Nós já sabíamos: Regiões do Brasil onde há cadeias agrícolas são mais desenvolvidas, por Mário Lanznaster 35265

Publicado em 07/07/2017 15:27
Mário Lanznaster é Presidente da Cooperativa Central AURORA ALIMENTOS e vice-presidente para o agronegócio da FIESC

As regiões brasileiras onde as cadeias produtivas da agricultura e do agronegócio estão organizadas apresentam níveis de desenvolvimento superior às demais. Essa situação sempre foi notória, mas, agora foi confirmada por pesquisa do Google amplamente divulgada pelos meios de comunicação. 2qs3m

Não é recente o fato da agricultura e do agronegócio se transformarem na locomotiva da economia brasileira. O que existe de novo é a visibilidade que o setor vem tendo na mídia em razão dos resultados que alcançou nas últimas décadas. Isso é positivo, não apenas porque aumenta a autoestima dos agentes econômicos – produtores e empresários rurais, cooperativas, agroindústrias etc – mas, principalmente, porque permitiu a sociedade brasileira conhecer a complexidade do universo rural e compreender sua enorme importância para o País  e sua expressão na contextura do comércio mundial.

As pesquisas e os indicadores apontam que as empresas de transformação de produtos primários – carnes, grãos, leite, cana, algodão, café etc – injetam vultosos recursos na economia regional. O caso das empresas de natureza cooperativista é especialmente retumbante, pois elas cooperamintensamente com o desenvolvimento das regiões onde atuam com a geração de riquezas que beneficiaram centenas de comunidades e milhares de famílias.

A contribuição para a integração e o desenvolvimento regional pode ser avaliada pela geração de ICMS (que beneficia diretamente os municípios e os Estados), valor adicionado na atividade agropecuária, valor adicionado na atividade industrial, remuneração de trabalhadores encargos sobre folha de pagamento de salários etc.

Nessas regiões, o agronegócio, em plena crise, manteve posição, com preservação dos postos de trabalho, dos níveis de produção e produtividade e da participação no mercado. Ou seja, nessas regiões, a crise ou ao largo.

Apesar da crise política, acredito que cenário para o final deste ano apresentará sinais de término da crise, lenta retomada do crescimento e crescente taxa de confiança dos agentes econômicos. As sólidas previsões de excelente safra de grãos afastam qualquer ameaça de encarecimento de insumos, o que permite prever custos menores de produção e promessa de melhores resultados operacionais.

Em resumo, a agricultura e o agronegócio continuarão na vanguarda da economia verde e amarela.

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Fonte: MB Comunicação

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