Capacidade de armazenagem agrícola cresce 1,5% e chega a 183,3 milhões de toneladas no 2º semestre de 2021 4xf1i

Publicado em 08/06/2022 09:47 e atualizado em 08/06/2022 11:30

No 2º semestre de 2021, a capacidade disponível para armazenamento no Brasil foi de 183,3 milhões toneladas, 1,5% superior ao semestre anterior. O número de estabelecimentos subiu 1,2% em relação ao 1º semestre de 2021. 2o3q5o

O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.159) e o Mato Grosso possui a maior capacidade: 45,5 milhões de toneladas.

O estoque de produtos agrícolas totalizou 36,7 milhões de toneladas, uma alta de 31,1% frente às 28 milhões de toneladas de 31 de dezembro de 2020.

Neste segundo semestre de 2021, as regiões Norte, Centro-Oeste e Sul tiveram aumentos no número de estabelecimentos de 3,8%, 1,8% e 1,3%, respectivamente, enquanto o Sudeste e o Nordeste apresentaram quedas de 0,1% e 0,4%.

Em relação aos estoques dos cinco principais produtos agrícolas existentes nas unidades armazenadoras, os estoques de milho representaram o maior volume (16,9milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de soja (7,7 milhões), trigo (6,4 milhões), arroz (2,4 milhões) e café (1,1 milhão). Estes produtos constituem 94,0% do total estocado entre os produtos monitorados pela pesquisa.

Capacidade dos silos chega a 92,5 milhões de toneladas, com alta de 2,3%

Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominam no País, tendo alcançado 92,5 milhões de toneladas, o que representou 50,4% da capacidade útil total. Em relação ao primeiro semestre de 2021, a capacidade dos silos cresceu 2,3%.

Na sequência, assinalam-se os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 68,6 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, uma alta de 1,3% ante o semestre anterior. Este tipo de armazéns é responsável por 37,4% da armazenagem nacional.

Com relação aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, somaram 22,3 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 1,1% em relação ao 1º semestre de 2021. Esses armazéns contribuem com 12,2% da capacidade total de armazenagem.

Por região, os silos predominam na região Sul, sendo responsáveis por 63,1% da capacidade armazenadora da região e 49,8% da capacidade total de silos do país. O tipo graneleiros e granelizados aparece com maior intensidade no Centro-Oeste, com 53,6% da capacidade da região e 56,4% da capacidade total do país.

Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis predominam na região Sul (34,7%), seguido de perto pela região Sudeste (31,6%). Estas duas regiões juntas correspondem a 66,3% da capacidade total de armazéns convencionais, estruturais e infláveis do país.

Número de estabelecimentos aumenta nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul

A Pesquisa de Estoques detectou 8.197 estabelecimentos ativos no segundo semestre de 2021, uma alta de 1,2% ante o primeiro semestre de 2021. Neste período, as regiões Norte, Centro-Oeste e Sul tiveram aumentos no número de estabelecimentos de 3,8%, 1,8% e 1,3%, respectivamente, enquanto Sudeste e Nordeste apresentaram quedas de 0,1% e 0,4%.

O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.159), seguido do Mato Grosso (1.397) e Paraná (1.340). Mato Grosso tem a maior capacidade de armazenagem do País, com 45,5 milhões de toneladas. Deste total, 59,1% são do tipo graneleiros e 34,2% são silos. O Rio Grande do Sul e o Paraná têm 34,6 e 32,7 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente, e o silo é predominante nesses estados.

Estoque de café cai 16%, mas soja, trigo, arroz e milho têm alta

O estoque de produtos agrícolas totalizou 36,7 milhões de toneladas, uma alta de 31,1% frente às 28 milhões de toneladas estocadas no país em 31 de dezembro 2020.

No 2º semestre de 2021, houve acréscimos nos estoques de soja (81,4%), trigo (40,5%), arroz (45,4%) e milho (20,3%), enquanto o estoque de café recuou 16,0% frente a 31 de dezembro de 2020. Estes produtos constituem 94,0% do total estocado entre os produtos monitorados pela pesquisa, sendo os 6,0% restantes compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.

 

Fonte: IBGE

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