Governo Biden considera grandes cortes nos mandatórios de biocombustíveis nos EUA, diz documento h156
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NOVA YORK, 23 de setembro (Reuters) - O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, está considerando grandes cortes nas exigências de mistura de biocombustíveis do país, de acordo com um documento visto pela Reuters, uma medida desencadeada por um amplo declínio na demanda por gasolina durante a pandemia do coronavírus.
Se adotada, a proposta seria uma vitória para a indústria do petróleo, principalmente PBF Energia (PBF.N) e a CVR Energia (CVI.N) , que argumentam que a mistura de biocombustíveis é cara.
Os cortes irritariam produtores de etanol como a Archer-Daniels-Midland Co (.N) e os produtores de milho do país que produzem os ingredientes básicos para o etanol - de longe o biocombustível mais usado.
Depois que a Reuters relatou a notícia, os créditos usados ??para provar o cumprimento das exigências, chamados de RINs, caíram para 92 centavos cada, ante US$ 1,07 na sessão anterior, disseram os traders.
A Agência de Proteção Ambiental de Biden, que istra a política de biocombustíveis do país, reduziria os mandatos de mistura para 2020 e 2021 para cerca de 17,1 bilhões de galões e 18,6 bilhões de galões, respectivamente, mostrou o documento. Isso seria inferior ao nível de 20,1 bilhões de galões que foi finalizado para 2020 antes da pandemia do coronavírus.
A agência também definiria o nível para 2022 em cerca de 20,8 bilhões de galões, mostrou o documento.
A EPA está definindo os mandatos de 2020 e 2021 retroativamente.
O etanol levaria o maior golpe. Os níveis de combustível renovável convencional, que inclui o etanol, cairiam de 15 bilhões de galões para cerca de 12,5 bilhões de galões em 2020, 13,5 bilhões de galões em 2021 e 14,1 bilhões de galões em 2022, de acordo com o documento.
A EPA não comentou a notícia, mas funcionários do governo advertiram que os números não são finais e ainda estão sujeitos a revisões antes de aprovar um processo de revisão interagências. A agência encaminhou proposta ao Escritório de Gestão e Orçamento para iniciar o processo de revisão em agosto.