Café: Após duas sessões de altas, NY encerra 4ª com quedas técnicas e Londres tem leves altas 6e4i5t

Publicado em 24/02/2021 16:25 e atualizado em 24/02/2021 18:12
Operadores seguem atentos à vacinação em massa e menor oferta do Brasil

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Após duas sessões de altas expressivas para o café, o mercado futuro do café arábica encerrou com quedas técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Em Londres, o café tipo conilon encerrou com leves altas.

Maio/21 registrou queda de 105 pontos, valendo 137,25 cents/lbp, julho/21 teve desvalorização de 100 pontos, valendo 139,05 cents/lbp, setembro/21 registrou baixa de 80 pontos, valendo 140,75 cents/lbp e dezembro/21 encerrou com baixa de 65 pontos, valendo 142,25 cents/lbp. 

As baixas em Nova York neste pregão devolvem parte dos ganhos registrados nas duas primeiras sessões da semana. Desde semana ada o mercado opera com valorização, levando em consideração não só a quebra de safra do Brasil, mas também o otimismo com uma demanda mais aquecida nos Estados Unidos e Inglaterra, o que depende de uma vacinação em massa efetiva.  "Um dólar mais forte hoje gerou realização de lucros e liquidação longa nos futuros do arábica", destacou a análise do site internacional Barchart durante o pregão.

O mercado também absorve agora os novos números de safra divulgados pelo Rabobank. Na terça-feira (23), o banco reduziu a estimativa de safra do arábica para 36 milhões de sacas, contra 37,2 milhões projetados em dezembro. 

Segundo Guilherme Morya, analista do Rabobank, o mercado de fato já estava entendendo essa baixa na oferta brasileira, mas que é natural que os números sejam revisados com a aproximação da colheita. Além da produção de café arábica, o especialista destaca que o mercado está atento com a oferta de café de qualidade que também deve sofrer os impactos da estiagem. 

>>> Menor oferta brasileira: Rabobank reduz estimativa de safra de café arábica para 36 milhões de sacas em 2021

Em Londres, conilon com vencimento em maio/21 teve alta de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1463, julho/21 registrou valorização de US$ 7 por tonelada, negociado por US$ 1482, setembro/21 teve alta de US$ 6 por tonelada, negociado por US$ 1497 e novembro/21 teve alta de US$ 6 por tonelada, valendo US$ 1510.

No Brasil, o mercado físico registrou variações mistas nas principais praças produtoras do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,67% em Guaxupé/MG, valendo R$ 752,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 2,59%, valendo R$ 713,00, Patrocínio/MG teve queda de 1,39%, valendo R$ 710,00. Araguarí/MG manteve a estabilidade por R$ 750,00, Varginha/MG manteve o valor de R$ 755,00 e Campos Gerais/MG manteve a negociação por R$ 748,00.

O tipo cereja descascado teve alta de 0,63% em Guaxupé/MG, valendo R$ 795,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 2,38%, negociado por R$ 773,00, Patrocínio/MG registrou baixa de 1,30%, valendo R$ 760,00, Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 800,00 e Campos Gerais/MG manteve a negociação por R$ 808,00.

>>> Veja mais cotações aqui

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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