Sem novidades, café finaliza com estabilidade na Bolsa de Nova York 273ll

Publicado em 02/06/2021 16:45 e atualizado em 02/06/2021 17:16
Em Londres, café conilon teve mais um dia de valorização apoiada na redução do Vietnã

3c30x

O mercado futuro do café arábica encerrou as cotações desta quarta-feira (2) com estabilidade para os principais na Bolsa de Nova York (ICE Future US).  O mercado chegou a operar com valorização durante o pregão, mas limitou os ganhos na reta final. 

Julho/21 teve alta de 10 pontos, negociado por 161,15 cents/lbp, setembro/21 registrou valorização de 10 pontos, negociado por 163,15 cents/lbp, dezembro/21 também teve alta de 10 pontos, valendo 165,90 cents/lbp e março/22 registrou alta de 15 pontos, valendo 168,40 cents/lbp. 

Os preços do café continuam bem sustentados pela compra de fundos devido à preocupação com a safra de café do Brasil. "A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que as chuvas em Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, foram de 6,7 mm na semana ada, ou apenas 38% da média histórica", voltou a destacar a análise internacional do site Barchart. 

A preocupação com a redução da oferta de café da Colômbia, o segundo maior produtor de arábica do mundo, é outro fator favorável ao café. A Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia disse na última quarta-feira que as companhias de navegação suspenderam as encomendas de carregamentos de café, uma vez que protestos e bloqueios de estradas para os portos estão interrompendo as exportações de café.

Leia Mais:

+ Com crise humanitária instalada na Colômbia, embarques de café podem demorar mais de quatro meses para se resolver, comenta FNC

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve mais um dia de valorização. Julho/21 teve alta de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1601, setembro/21 registrou alta de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 1627, novembro/21 teve alta de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 1644 e janeiro/22 teve alta de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 1657. O café conilon segue tendo e na redução dos embarques do Vietnã, que divulgou a redução de 11,4% entre os meses de janeiro e maio. 

Analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas afirmam que o cenário segue sendo de preços firmes para o café nos próximos dias. Além da quebra na safra brasileira e os problemas na Colômbia, há uma expectativa que a partir deste semestre aconteça uma retomada no consumo, na medida em que a vacinação contra a covid-19 avança nos principais países consumidores, como Estados Unidos e Inglaterra. 

No Brasil, o mercado físico teve um dia de desvalorização nas principais praças produtoras do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,67% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 885,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,57%, negociado por R$ 865,00, Araguarí/MG teve baixa de 2,30%, valendo R$ 850,00, Varginha/MG teve baixa de 1,09%, valendo R$ 910,00, Campos Gerais/MG registrou baixa de 1,10%, valendo R$ 899,00 e Franca/SP teve recuo de 1,09%, valendo R$ 910,00.

O tipo cereja descascado teve queda de 1,57% em Guaxupé/MG, valendo R$ 940,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,55%, valendo R$ 905,00, Varginha/MG teve queda de 1,54%, negociado por R$ 960,00 e Campos Gerais/MG registrou baixa de 1,03%, valendo R$ 959,00.

>>> Veja mais cotações aqui

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS 236gw

Preço do café arábica fecha sessão de 6ª feira (23) com leve alta, pressionado pela desvalorização do dólar index
Mesmo com os impactos climáticos, safra brasileira de café 2025/26 deve entregar boa qualidade
Café: Importações, exportações e produção; confira análises da Hedgepoint
Café em Prosa #212 - Barista se destaca e ganha o Desafio Koar Andradas/MG com o melhor método de preparo de café coado
Mapa divulga lista de marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo
Colômbia prevê alta de 17,5% na safra de café 2024/25
undefined