ABPA: Exportações de carne de frango devem fechar 2021 com alta de 8% em relação a 2020 91j3y

Publicado em 16/12/2021 09:43 e atualizado em 16/12/2021 12:12
Consumo per capita em 2021 deve aumentar em 2% no comparativo com o ano ado, e em 2022, índice deve subir para 4%, segundo a entidade

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De acordo com informações divulgadas em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (16), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), anunciou que tanto a produção, quanto às exportações e o consumo per capita de carne de frango projetados para 2021 e 2022 são recordes históricos.

As projeções da entidade apontam para embarques totais de carne de frango neste ano de até 4,580 milhões de toneladas, quantia 8% superior ao alcançado em 2020, com 4,231 milhões de toneladas. Em 2022, as vendas internacionais poderão chegar a 4,750 milhões de toneladas, volume que supera em 5% as exportações projetadas para 2021.

O presidente da ABPA, Ricardo Santin, pontua que o Brasil será um dos expoentes na questão de suprir países que estão sofrendo perdas por casos de influenza aviária, principalmente na Europa e na Ásia. 

No mercado interno, o crescimento do consumo per capita em 2021 deve ser de 2% no comparativo com 2020, alcançando 46 quilos per capita frente aos 45,27 quilos registrados no ano ado. Já em 2022, o consumo per capita projetado alcança 48 quilos, número 4% maior que o esperado para 2021.

Para atender os mercados doméstico e exterior, a produção de carne de frango em 2021 deverá alcançar até 14,350 milhões de toneladas, número 3,5% superior ao registrado no ano ado, com 13,850milhões de toneladas. Já o volume projetado para 2022 poderá chegar até 14,900 milhões de toneladas, volume 4% maior em relação a 2021.

Custos de produção

Segundo o presidente da entidade, Ricardo Santin, os custos de produção em patamares elevados "vieram para ficar", e isso não apenas quando se fala em grãos, uma vez que os produtores de milho e soja também estão sendo pressionados pelo aumento nos custos dos insumos.

Santin ressalta que houve aumento também nos preços de embalagens plásticas, papelão, embalagens rígidas e também no óleo diesel para o transporte de cargas, fatores que também compõem esta cesta de custos que devem permanecer elevados no ano que vem. 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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