Suinocultura independente: primeira semana de agosto com preços estáveis ou com altas nas principais praças 3l2m2m

Publicado em 04/08/2022 15:18 e atualizado em 04/08/2022 16:35
Lideranças pontuam menor oferta de animais e suínos mais leves como motivação para a sustentação dos valores

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Nesta quinta-feira (4), quando são realizadas as principais bolsas de comercialização de suínos no mercado independente, o que se viu foram preços seguindo na estabilidade ou tendo altas, ainda que não muito intensas. Para lideranças do setor, há um enxugamento na oferta de animais e também diminuição do peso, o que têm contribuído para, ao menos, manter os preços sustentados.

Em São Paulo, o preço ficou estável pela sexta semana consecutiva, valendo R$ 7,47/kg, com acorto entre frigoríficos produtores, de acordo com informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

Segundo o presidente da entidade, Valdomiro Ferreira, "o mercado da sinais de estabilidade de preços do vivo, na expectativa de evolução nos preços do abatido para o próximo final de semana. Espera-se vendas no atacado e varejo com grandes volumes e melhora no preço.  Caso isso confirme , a tendência nos próximos dias, é um novo realinhamento no suíno vivo a ser praticado. O custo de produção em média em São Paulo está na casa de R$ 8,80/Kg vivo".

No mercado mineiro, o preço subiu de R$ 7,00/kg vivo para R$ 7,70/kg vivo com acordo entre suinocultores e frigoríficos, conforme dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). 

De acordo com o diretor de mercado da Assuvap, Fernando Araújo, A demanda de suínos vivos está aquecida. Após oito meses de crise intensa, Minas Gerais sinaliza que a escassez está materializada em novos patamares de preços.

Após cinco semanas consecutivas com preço estável em R$ 6,74/kg, Santa Catarina teve leve alta nesta quinta, chegando em R$ 6,76/kg vivo, de acordo com informações do presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivanio de Lorenzi. 

"Tem sido uma tragédia nos últimos tempos porque quase não conseguimos mexer nos preços, e estamos praticamente pagando para trabalhar. Apesar de não ter subido tanto, estamos um pouco mais otimistas com a semana do Dia dos Pais, além de3 termos pouca oferta de animais, além do peso mais baixo", aponta Lorenzi. 

No estado do Paraná, Considerando a média semanal (entre os dias 28/07/2022 a 03/08/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve estabilidade, fechando a semana em R$ 6,32/kg.

"Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,59/kg", informa o reporte.

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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