Suinocultura independente: região Sudeste mantém estabilidade, enquanto Sul registra recuo nesta quinta-feira (10) sob efeitos das paralisações de rodovias cu1

Publicado em 10/11/2022 15:23
Lideranças detalham incerteza do mercado em relação à demanda e tendências de como o setor deve seguir

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Nesta quinta-feira (10), as principais praças que comercializam os suínos na modalidade independente se dividiram: a região Sudeste do país manteve valores estáves e o Sul teve recuos nos preços. Há incerteza para "onde" o mercado vai, e lideranças apontam que ainda são sentidos os efeitos das paralisações de rodovias realizadas na semana seguinte ao segundo turno das eleições presidenciais, realizado no último dia 30 de outubro.

Em São Paulo, o preço se manteve estável em R$ R$ 7,73/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Segundo o presidente da entidade, Valdomiro Ferreira, o peso do suíno neste momento é de 113,40 kg, e com este valor estabelecido é possível comprar 1,71 saca de milho na região de Campinas, interior do Estado. IO ideal é que a relação de troca, segundo Ferreira, seja de 2,5 sacas compradas com o valor de uma arroba suína.

No mercado mineiro, o preço ficou estável em R$ 7,30/kg vivo, com acordo entre os frigoríficos e suinocultores, conforme dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). 

"O mercado ainda sente os efeitos das paralisações no Brasil de depois das eleições. Há mercados desabastecidos demandando animais extras de produtores enquanto também há granjas com ofertas extras para frigoríficos. A tendência do mercado não está definida e por isso mais uma vez fez-se um acordo e em manutenção de preços acreditando que é a melhor estratégia para o funcionamento dos mercados", apontou o consultor de mercado da entidade, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS),  valor do animal caiu, ando de R$ 6,76/kg vivo para 6,67/kg vivo vivo nesta semana.

"A situação está difícil Vemos muitos frigoríficos em situação complicada, pedindo recuperação judicial, e esse tipo de coisa acredito que tem afetado o mercado. As paralisações da semana ada também contribuíram para a queda", disse o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.

No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 03/11/2022 a 09/11/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 1,05%, fechando a semana em R$ 6,71/kg vivo.

"Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,98/kg vivo", informa o reporte.

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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