fecha venda de 50% de terminal de grãos no Pará para Glencore 1lg32

Publicado em 03/02/2015 15:55

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A norte-americana Archer Daniels Midland () fechou acordo para vender à Glencore participação de 50 por cento em seu terminal de exportação de grãos de Barcarena, no Pará, informou a companhia nesta terça-feira.

Com a t venture, o plano é quadruplicar a capacidade do terminal para 6 milhões de toneladas anuais ante as atuais 1,5 milhão de toneladas.

O terminal expandido também será capaz de receber navios Panamax maiores, que carregam cerca de 60 mil toneladas cada um.

"A produção agrícola está se expandindo rapidamente no Norte e no Oeste do Brasil, e o terminal de Barcarena está muito bem posicionado para capitalizar sobre esse crescimento", disse o presidente da América do Sulm, Valmor Schaffer, em nota.

Os terminais portuários da Barcarena são peças-chave em uma nova rota logística entre o Centro-Oeste do Brasil e os mercados internacionais, que está começando a ser explorada com mais intensidade por grandes empresas do setor nos últimos anos.

As cargas chegam atualmente ao terminal da principalmente por barcaças provenientes de Porto Velho (RO), operadas por parceiros, informou a empresa em agosto do ano ado, quando carregou seu primeiro navio no terminal paraense.

A empresa disse na época que também estava finalizando projetos de terminais no distrito de Miritituba --no município de Itaituba (PA), para escoar grãos pelos rios Tapajós e Amazonas--, e em Marabá (PA), para utilizar a hidrovia do rio Tocantins.

A transação anunciada nesta terça ainda depende de aprovações regulatórias e tem sua conclusão esperada para o primeiro semestre deste ano, disse a .

ETANOL

A também disse nesta terça-feira que espera que as exportações de etanol pelos Estados Unidos em 2015 fiquem estáveis ante 2014, em cerca de 800 milhões de galões, apesar das dificuldades impostas pela forte queda nos preços do petróleo e de um dólar forte, que torna produtos negociados na moeda norte-americana mais caros para detentores de outras moedas.

Entre os maiores produtores de etanol dos EUA, a não espera muita competição com o etanol do Brasil, disse o presidente da companhia, Juan Luciano.

O etanol continua sendo um dos mais baratos combustíveis disponíveis no mercado global e o Brasil pode, algumas vezes, inclusive importar etanol de milho dos EUA, acrescentou Luciano.

(Reportagem de Karl Plume, em Chicago)

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Fonte: Reuters

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