Obras de Bunker no Porto de Santos atrasam, mas mantêm expectativa estratégica 1g2v5n

Publicado em 10/04/2025 09:34

Por Ronaldo Fernandes 39165o

O fornecimento de bunker — combustível essencial para navegação — no Porto de Santos, que já representa 50% de todo o abastecimento nacional, está longe de atingir sua plena capacidade. A tão esperada operação na Ala 2 da Alamoa, inicialmente prevista para outubro de 2024, foi adiada e, no cenário mais otimista, deve começar só no final de 2026. As Alas 3 e 4? Só em 2028.

Mesmo com promessas de novas embarcações começando a operar em 2025 e discussões sobre criação de áreas de fundeio, os gargalos continuam. Com isso, o Porto de Santos, peça-chave para o escoamento da safra brasileira de soja e milho, pode enfrentar restrições logísticas mais sérias em períodos de pico. E num momento em que o Brasil se torna cada vez mais atrativo no comércio global de grãos, esse tipo de atraso logístico pesa — e muito.

A boa notícia: há espaço para pressão e articulação política. A SINDAMAR já movimenta contatos com o Ministério dos Portos e a Marinha para tentar acelerar soluções. Mas até lá, fica o alerta: se o Brasil quer ser protagonista no agro global, precisa de estrutura à altura.

Fonte: Royal Rural

NOTÍCIAS RELACIONADAS 236gw

Apesar da queda nos preços do petróleo, colheita do milho safrinha deve ser marcada por fretes elevados
Frete tem nova queda em abril com leve recuo de 0,14%, mostra Edenred Frete
Alckmin destaca importância da Ferrogrão para aumentar o escoamento da produção agrícola
Santos Brasil registra R$ 198,5 milhões de lucro líquido no 1º trimestre
Nova rota entre Ceará e China promete aumentar em 20% as importações
Vports amplia em 70% a capacidade de receber navios Panamax no Porto de Vitória (ES)
undefined