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No pregão desta sexta-feira (2), os futuros do milho negociados na BM&F Bovespa operam com forte alta. Perto das 11h20 (horário de Brasília), as principais posições da commodity subiam entre 0,87% e 2,11%. O vencimento março/18 era cotado a R$ 40,43 a saca e o maio/18 trabalhava a R$ 38,29 a saca.
O mercado opera em campo positivo pelo segundo dia consecutivo. Porém, as cotações têm registrado valorizações expressivas nos últimos 10 dias, com e na menor disponibilidade de produto no mercado interno.
Os produtores seguem focados na colheita da soja e no plantio do milho safrinha nas principais regiões de produção do país. Do mesmo modo, a elevação nos fretes também contribuem para a formação do cenário, conforme ponderam os especialistas.
Bolsa de Chicago
Já na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho voltaram a testar o lado negativo da tabela durante a sessão desta sexta-feira (2). Às 11h58 (horário de Brasília), as principais posições do cereal testavam quedas entre 0,75 e 1,25 pontos. O contrato março/18 era cotado a US$ 3,78 por bushel e o maio/18 era negociado a US$ 3,85 por bushel.
De acordo com informações das agências internacionais, o mercado esboça um movimento de realização de lucros após as altas registradas recentemente. O clima seco na Argentina continua no radar dos participantes do mercado. E, por enquanto, as previsões climáticas não indicam grandes volumes de chuvas nos próximos dias.
Ainda nesta quinta-feira, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) destacou que a colheita do milho segue no país, porém, os rendimentos permanecem abaixo do esperado para essa temporada. E as lavouras tardias e de segunda etapa estão em fase crítica e ainda precisam de precipitações.