Exportação de milho desacelera na 2ª semana de março, mas média diária segue a frente de março/20 1u3z18
3c30x
O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas nas duas semana de março.
Nestes 10 primeiros dias úteis do mês, o Brasil exportou 226.382,9 toneladas de milho não moído. Este volume já representa aumento de 41.133,1 toneladas com relação ao exportado na primeira semana do mês (185.249,8) e é 27,51% do total contabilizado durante o último mês de fevereiro (822.892,4)
Até aqui, no terceiro mês do ano, o país já embarcou 47,89% de tudo o que foi registrado durante março de 2020 (472.669,7).
Com isso, a média diária de embarques ficou em 22.638,3 oneladas, patamar 49,51% menor do que a média do mês ado (45.716,2 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano ado, a média de exportações diárias ficou 5,37 % maior do que as 21.485 do mês de março de 2020.
Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 54.039,30 no período, contra US$ 89.871,70 de todo março do ano ado. Já na média diária, o atual mês contabilizou elevação de 32,28% ficando com US$ 5.403,90 por dia útil contra US$ 4.085,10 em março de 2020.
Já o preço por tonelada obtido registrou ganho de 25,55% no período, saindo dos US$ 190,10 no ano ado para US$ 238,70 neste mês de março.
O analista de mercado da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, acredita que o Brasil deve exportar um total de 35 milhões de toneladas ao longo de 2021, patamar elevado que irá manter os estoques de agem bastante apertados na virada para 2022.