OCDE estima que crescimento da China vai desacelerar a 6,5% em 2017 1k4f2d

Publicado em 21/03/2017 07:21

3c30x

PEQUIM (Reuters) - O crescimento econômico da China deve desacelerar para 6,5 por cento este ano e para 6,3 por cento em 2018, afirmou a OCDE, embora as exportações devam acelerar diante do fortalecimento da demanda global.

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também alertou para a crescente dívida corporativa da China em seu relatório sobre o cenário econômico divulgado nesta terça-feira.

"Em termos de risco, acreditamos que internamente o maior risco é o ritmo acumulado e rápido de crescimento do crédito tanto em termos de setor bancário sem regulação quanto do sistema bancário", afirmou a repórteres Álvaro Santos Pereira, diretor do braço de estudos de países do Departamento Econômico da OCDE.

"Acho que é importante intensificar os esforços para lidar com essa questão."

A dívida corporativa da China é de cerca de 175 por cento do PIB, uma das mais altas entre as economias emergentes, disse ele, com as empresas estatais respondendo por cerca de 75 por cento disso.

A previsão da OCDE para 2017 está em linha com a meta do governo chinês de expansão de cerca de 6,5 por cento este ano, contra 6,5 a 7 por cento no ano ado. A economia cresceu 6,7 por cento em 2016, ritmo mais lento em 26 anos.

O crescimento econômico permanece alto "mas está gradualmente e apropriadamente se moderando com o envelhecimento da população e a economia a a focar o consumo em vez do investimento", completou o relatório da OCDE.

(Reportagem de Sue-Lin Wong)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS 236gw

Ministro diz que governo ainda não estuda usar recursos públicos para ressarcir descontos do INSS
Dólar à vista fecha em baixa de 0,52%, a R$5,6464 reais na venda
Ibovespa recupera 140 mil pontos e renova máxima com IPCA-15 e NY
Secretário da Receita diz que custo de reforma do IR é de R$4,5 bi para governos regionais
Wall St sobe após feriado com alívio sobre tarifas da UE
Confiança do consumidor dos EUA sobe em maio, mas ansiedade com tarifas persiste
undefined