Safra de soja 20/21 contabiliza mais casos de Ferrugem do que temporada 19/20, mas fica atrás dos ciclos 18/19 e 17/18 4x4x1j

Publicado em 17/02/2021 11:49 e atualizado em 17/02/2021 13:31
Até o dia 17 de fevereiro a safra atual tem 37,32% mais casos do que safra ada, mas contabiliza 40% menos relatos do que 18/19 e 53,68% a menos do que 17/18

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Do começo da safra de soja 2020/21 até esta quarta-feira, 17 de fevereiro, o Brasil registrou 195 casos de ferrugem asiática em lavouras de acordo com dados levantados e apresentados pelo Consórcio Antiferrugem.

Somente no mês de fevereiro, o número saltou 107 casos, um aumento de 121,59% nos últimos 17 dias, coincidindo com um período de muita chuva registrada no Paraná, que é o estado com mais casos, 86 até o momento.

De acordo com o gestor estadual do projeto de grãos do IDR-Paraná, Edivan José Possamai, era esperado que o começo de 2021 ainda fosse de pouca chuva, mas algumas regiões paranaenses registraram até 200 mm a mais do que a média normal. Com isso, a pressão para algumas doenças aumentou.

Já no começo de fevereiro, em entrevista ao Notícias Agrícolas, a expectativa de Possamai era de que um intervalo nas chuvas pudesse elevar ainda mais a pressão para a ferrugem, já que as precipitações estavam ajudando a “lavar” os esporos, o que acabou se confirmando.

Na comparação com outras safras, no mesmo período do ano ado, o número é 37,32% maior do que os 142 casos da safra 2019/20 que terminou contabilizando um total de 213 ocorrências.

Já com relação à safra 2018/19, o atual patamar de casos é 40% menor do que os 325 relatos contabilizados até o dia 18 de fevereiro de 2019 para a safra que se encerrou com um total de 401 casos.

Por fim, o atual patamar é 53,68% menor do que os 421 casos contabilizados até o dia 18 de fevereiro de 2018 para a safra 2017/18, a que teve mais casos finais das últimas 10 safras, com um total de 643 ocorrências.

O especialista do IDR-Paraná destaca que os produtores precisam aproveitar as janelas de tempo seco para retornar as lavouras e retomar a realização das aplicações de defensivos para evitar perder ainda mais potencial produtivo, especialmente nas regiões onde foram detectadas a presença de esporos da ferrugem.

Para isso, o produtor pode acompanhar os sites do Consórcio Antiferrugem e do monitoramento realizado por IDR-Paraná.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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