Produtor de soja de Mato Grosso pode ter perdas por bloqueios, diz Aprosoja 486r2f
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Por Roberto Samora
SÃO PAULO (Reuters) - Agricultores em importantes municípios agrícolas de Mato Grosso temem perder a soja nos campos, uma vez que os protestos de caminhoneiros em algumas localidades impedem a entrega do produto colhido nos silos ou prejudicam a colheita devido à escassez de diesel decorrente dos bloqueios nas estradas.
"É uma situação extremamente preocupante, o risco de perda de boa parte da safra é significativo", disse à Reuters o presidente da Aprosoja-MT, Ricardo Tomczyk.
Ele lembrou que o Mato Grosso, maior produtor brasileiro da oleaginosa, ainda tem mais de 50 por cento de sua safra para ser colhida.
Com a escassez de diesel em algumas localidades, as máquinas que realizam a colheita não podem realizar os trabalhos, por falta do combustível. E se a soja madura ficar muito tempos nos campos, sob chuvas, há risco de o produto ser danificado ou perder a qualidade. Há precipitações previstas para os próximos dias.
Segundo ele, a região com mais problemas é a dos municípios sojicultores próximos da BR-163, o principal foco dos protestos no Estado.
Ele citou problemas em Sorriso, Sinop, Diamantino, Rondonópolis e Lucas do Rio Verde.
"Existem pontos de radicalização, que impedem a entrada nos armazéns de soja que vem das lavouras", afirmou, notando que isso tem ocorrido na região de Lucas do Rio Verde.
"Isso é um caos, paralisa a colheita e do jeito que está chovendo vai perder soja."
Ele citou também problemas para abastecer com soja e milho as indústrias de ração no Estado, o que resulta em desabastecimento de matéria-prima para o setor de carne suína e de aves.
Os protestos de caminhoneiros bloqueavam 94 pontos de rodovias federais em outros nove Estados no meio da tarde desta quarta-feira, prejudicando o transporte de combustíveis, alimentos e matérias-primas no Brasil.
Outros importantes Estados agrícolas, como o Paraná e o Rio Grande do Sul, são alvos dos bloqueios.
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