Pressão sobre a arroba do boi segue forte e já ocorrem negócios abaixo dos R$ 310 em SP 252i54
Com o aumento da oferta de gado terminado no mercado os preços da arroba começam a recuar nas principais regiões produtoras, sendo que em São Paulo já ocorreu negócios abaixo dos R$ 310,00/@. Com o período seco e aumento dos custos com a alimentação, os pecuaristas estão preferindo negociar esses animais com as indústrias frigoríficas.
Segundo o Analista de Mercado da Cross Investimentos, Caio Junqueira, estão ocorrendo negócios pontuais ao redor de R$ 305,00/@ no início desta semana e outros com a máxima de R$ 315,00/@ “Nós observamos que a arroba perdeu R$ 10,00 a R$ 15,00/@ nos últimos dias, mas é algo muito particular já que cada animal tem um tipo de acabamento”, informou.
O único estado que não tem registrado alterações de preços é o Mato Grosso do Sul, em que as cotações estão estáveis, que segue com negócios nos patamares de R$ 300,00/@. “As indústrias na localidade estão enfrentando mais dificuldades em preencher as escalas de abate. Já nos demais estados, a oferta de animais terminados segue aumentando”, comentou.
A expectativa é que tenha um incremento no abate de fêmeas vazias e com idade avançada durante o mês de maio. “É importante o pecuarista ficar atento às informações divulgadas no aplicativo da Agrobrazil para a tomada de decisão que deve ajudar no alongamento das programações de abate”, ressaltou.
Do lado da demanda, as perspectivas são boas com a comemoração do dia das mães em que o consumo tende a melhorar. “São momentos sazonais que tem mais saída de carne no mercado interno. Porém, a tendência é ter mais oferta no atacado em maio e as indústrias podem sofrer com as margens e ter que pagar valores menores”, afirmou em entrevista ao Notícias Agrícolas.
Atualmente, a média de preço do boi casado no atacado paulista está ao redor de R$ 19,00/kg que é equivalente a um animal de R$ 310,00/@. O analista reporta que o consumo interno de carne bovina ainda segue lento com as restrições de circulação em função da pandemia. “Quando a economia voltar a funcionar na sua normalidade devemos ter uma melhora no consumo de proteínas”, concluiu.
Confira mais detalhes no aplicativo da AgroBrazil.
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