Mercado em Chicago deve focar no clima para o milho americano e no ritmo da demanda chinesa para a soja no Brasil e nos EUA 66k6z
Sem referência para a soja na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (31), em função do feriado do Memorial Day nos EUA, a semana começa tranquila para o mercado brasileiro da soja. Ainda assim, os produtores, traders e demais participantes dessa cadeia seguem muito atentos às questões climáticas nos EUA e, para a oleaginosa local, o movimento do dólar e dos prêmios, como explica Victor Martins, da Hedge Point Global Markets.
Para o sojicultor brasileiro, novas e boas oportunidades de comercialização para o restante da safra 2020/21 ainda estão reservadas para os próximos meses, inclusive no segundo semestre, e a orientação de Martins neste momento é para uma espera do produtor por uma melhora, principalmente, dos prêmios.
Segundo ele, os prêmios podem voltar a se fortalecer e anular parte da pressão negativa exercida pela recente queda do dólar. Ao mesmo tempo, acredita que os futuros da oleaginosa possam vir a registrar também novos picos refletindo a volatilidade imposta pelo mercado climático, o que poderia contribuir ainda mais para a formação dos preços no Brasil.
E o período mais crítico do quadro climático influenciando a soja será entre o fim de julho e começo de agosto.
Leia Mais:
Martins destaca ainda que, aos poucos, a China volta a esmagar soja com mais vigor, começa a registrar melhores margens de esmagamento já a partir de setembro e, aos poucos, vai se voltando para o mercado norte-americano quando este se mostrar mais competitivo.
"ado o pico da exportação, vai faltar soja disponível no Brasil (...) A partir do terceiro para o quarto trimestre, quem remunera a soja no Brasil é a indústria e as margens de esmagamento estão boas. E vão melhorar", explica o analista de mercado. "Haverá um fortalecimento do basis interno e isso pela demanda".
0 comentário 176t6r

Soja: Mercado 2025/26 esteve mais ativo na semana do que o disponível, de olho no Chicago acima dos US$ 10,80

Soja fecha em queda na Bolsa de Chicago nesta 6ª, mas de olho nas chuvas intensas no Corn Belt

Soja tem manhã de estabilidade em Chicago nesta 6ª feira, mas atenta ao clima chuvoso no Corn Belt

China manterá papel central para soja e tem estocado mais, diz diretor da Dreyfus no Brasil

Soja fecha com leves altas e negócios no BR podem ser ainda mais atrativos no 2º semestre

Soja recua em Chicago com despencada forte do óleo e realização de lucros dos grãos nesta 5ª feira