Ministério da Agricultura da Argentina eleva projeção da produção nacional de milho em 1 milhão de toneladas 1p5753
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O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe semanal de estimativas agrícolas atualizando seus dados para a safra de milho 2020/21. Segundo a publicação, os trabalhos de colheita da nova safra seguem avançando pelo país e já atingem 58% do total até o dia 17 de junho.
Este índice avança 6 pontos percentuais com relação a semana anterior, mas permanece 20 pontos atrás do que era registrado neste período para a safra anterior 2019/20. Entre as regiões mais adiantadas com trabalhos, estão Junin, Venado Tuerto, Corrientes e Missiones (100%), Saliqueló e Parana (97%), Entre Rios (96%), Marcos Juárez (95%) e Lincoln (94%).
Das lavouras ainda em campo, as mais atrasadas, que tem menos porcentagem de lavouras já em maturação, são Salta (93%) e Charata (98%).
Olhando para a qualidade das lavouras, as regiões com mais porcentagem de áreas avaliadas como muito boas são La Plata (50%), Pehuajó (36%), Laboulaye (33%), Cañada de Gómez e Casilda (24%), Tandil, Rafaela e Charata (6%) e Marcos Juárez e Rosario Del Tala (5%).
Por outro lado, as regiões com mais lavouras avaliadas com ruins são General Pico (10%), Salliqueló e Quimilí (7%), Avellaneda (6%), Pigué e Laboulaye (4%), Casilda e Charata (3%), Marcos Juarez (2%) e Rafaela (1%).
“A safra está em estágio de maturação, aguardando a perda de umidade nos grãos e o excesso de água na solos de algumas regiões para debulhar”, aponta o Ministério.
A publicação ainda aponta que nenhuma doença grave ou problemas com insetos são relatados ao longo do país e existe uma grande heterogeneidade em termos de rendimentos, dependendo da época de semeadura, tecnologia, profundidade dos canteiros e, principalmente, chuvas recebidas ao longo do ciclo.
“Com um rendimento médio no nível do país de 124,5 sacas por hectare a produção estimada subiu para 59 milhões de toneladas”.
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O relatório demonstrou também que, para a safra 2019/20 que compreendeu o período entre 01/03/2020 e 28/02/2021, os estoques iniciais de milho foram de 4,75 milhões de toneladas e a produção ficou em 58,5 milhões de toneladas.
Ao longo do ciclo, o país consumiu 3,82 milhões de toneladas nas indústrias, 17,25 milhões para consumo animal e exportou outras 36,3 milhões, resultando assim em um estoque final de 5,88 milhões de toneladas para o início da temporada 2020/21.
Nesta nova temporada, que engloba o intervalo entre 01/3/2021 até 28/02/2022, a produção estimada subiu de 58 milhões de toneladas (apontadas no relatório do mês anterior) para 59 milhões de toneladas para um consumo de 3,85 milhões de toneladas nas indústrias, 17,5 milhões para consumo animal e outras 36,5 milhões para exportações, resultando assim em um estoque final de 7,03 milhões de toneladas para o início da safra 2021/22.
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