1º pregão de 22 termina com milho valorizado na B3, mas limitado por paridade de importação 2v626j
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O primeiro pregão de 2022 termina com os preços futuros do milho registrando flutuações positivas na Bolsa Brasileira (B3) nesta segunda-feira (03).
O vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 91,17 com ganho de 2,67%, o março/22 valeu R$ 94,59 com elevação de 1,68%, o maio/22 foi negociado por R$ 89,40 com valorização de 2,98% e o julho/22 teve valor de R$ 87,70 com alta de 1,56%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado vai firme, com o comprador presente no mercado, mas ainda sem muitos negócios acontecendo porque os preços já estão perto do limite.
“Hoje se a indústria precisar importar esse milho chega aqui na faixa dos R$ 103,00 a saca, então já estamos perto do topo no Rio Grande do Sul. As melhores lavouras no Noroeste tem perdas de 35 a 40% e existem muitas lavouras com perdas médias de 60%, áreas que deveriam colher 150 sacas ficando com 60 70 sacas e é difícil algum produtor falar que está colhendo mais de 100 sacas por hectare”, aponta Brandalizze.
Ao longo de 2021, o Brasil acumulou um total de 20,4 milhões de toneladas de milho exportadas, conforme o relatório divulgado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Em todo o ano ado, o país também acumulou importações de 3,2 milhões de milhões de toneladas.
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No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou poucas mudanças neste início de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorização apenas em Rio do Sul/SC. Já as valorizações apareceram em Panambi/RS, Ponta Grossa/PR e Amambai/MS.
Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira
Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, a temporada brasileira 2021/22 de milho deve se iniciar com preços internos acima da média histórica.
Os pesquisadores do Cepea destacaram que, no primeiro semestre de 2022, os baixos estoques e a demanda firme podem limitar a possibilidade de quedas expressivas nas cotações, ao o que, na segunda metade do ano, pode haver certa pressão sobre os valores, caso se consolidem as projeções de oferta de segunda safra elevada.
“Por enquanto, as estimativas oficiais indicam produção e exportações recordes no Brasil e no mundo. No País, a Conab indica produção total de milho em 2021/22 de 117,18 milhões de toneladas, um recorde e 34% maior que a temporada 2020/21”, pontua a Conab.
Mercado Externo 173x4w
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) também começou a primeira segunda-feira do ano contabilizando movimentações altistas para os preços internacionais do milho, mas perdeu força ao longo do dia e encerrou o pregão inaugural de 2022 com recuos.
O vencimento março/22 foi cotado à US$ 5,89 com desvalorização de 4,00 pontos, o maio/22 valeu US$ 5,91 com perda de 4,00 pontos, o julho/22 foi negociado por US$ 5,89 com baixa de 3,75 pontos e o setembro/22 teve valor de US$ 5,62 com queda de 0,75 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última sexta-feira (31), de 0,67% para o março/22, de 0,67% para o maio/22 e de 0,67% para o julho/22, além, de estabilidade para o setembro/22.
Segundo informações Agência Reuters, os preços futuros do milho foram puxados para baixo pelo trigo, que foi pressionado por um dólar norte-americano mais forte.
“O mercado hoje foi mais financeiro. Neste começo do ano o pessoal ainda está muito desconfiado com o fator Coronavírus que ainda afeta os mercados. As notícias que correrem lá fora, como esses navios de cruzeiro, aumento do Coronavírus e novos bloqueios, tudo isso afeta a economia global e também afetam o agro”, explica Brandalizze.
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Marcos Paulo Dambros Itapejara D´Oeste - PR 03/01/2022 18:52 2a3n6y
Frigorificos aqui do Sudoeste do Paraná pagando 120,00 a saca do milho. Como que vai chegar o milho importado a 103? E de onde vai trazer milho? Só se vier dos EUA, mas tenho certeza que chega muito mais longe que esses 103.
E simples Marcos ele falam.dessa importação.wue chega a 103.00 reis mas o preço de.balvao hoje aqui no Paraná em Cascavel tava 83.00 ou seja as.impotacoes estão mais carras que o preço de.venda dos.agricultores e assim caminha o nosso agro, em vez de.zerar as taxas de importação.porque não dão esse valor direto pro produtor brasileiro e inventiva a nós plantarmos mais milho, safra verão e só soja e se.arrisca no milho com safrinha e porque isso, o preço do milho no ado não compensava plantar, hoje já tem agricultor voltando a dividir a área com soja e milho e mesmo assim não tem alguém lá.em cima para mostrar ao governo essa opções que poderiam fazer a diferença. E o que sempre falo se a.direita não parrar de querer tudo pra ela.sem o equilíbrio vamos sempre ter essa esquerda.que.so destrói e trava o desenvolvimento do nosso país