Lei Anti-Desmatamento Europeia pode aumentar em, no mínimo, US$ 60 a tonelada de soja exportada 523s47
Lei Anti-Desmatamento Europeia pode aumentar em, no mínimo, US$ 60 a tonelada de soja exportada 523s47
A Aprosoja MT integrou uma comitiva brasileira, juntamento com outras entidades e autoridades do Brasil, em visita à Europa para conhecer infraestruturas logísticas de recebimento de soja no continente e para realizar discussões sobre a Lei Anti-Desmatamento Europeia, que deve entrar em vigor em dezembro de 2024 e trazer grande impacto ao setor produtivo do país.
Segundo o Presidente da Aprosoja MT, Lucas Beber, dificilmente a União Europeia irá recuar na legislação, mas os próprios importadores europeus duvidam que a Lei irá ser aplicada de fato, especialmente no curto prazo.
A liderança destaca que a tonelada de soja embarcada para a Europa deverá ficar, no mínimo, US$ 60,00 mais cara e muitos produtores do Brasil poderão ter que deixar a atividade.
Beber conta que, para atender as novas exigências, uma nova estrutura logística paralela teria que ser criada e haveria muitas dificuldades praticas, como a separação e rastreabilidade das cargas em locais menores, que possuem apenas uma central de recebimento, por exemplo.
Safra 24/25 3j265
O Presidente também comentou sobre a safra de soja 2024/25 do Mato Grosso, que está com as atividades de plantio bastante atrasadas e começando a preocupar.
Beber relata que, nem mesmo áreas irrigadas tem boas condições de semeadura e agora, entrando em outubro, já há dúvidas sobre o potencial produtivo da soja e sobre a janela de plantio para a segunda safra de milho em 2025.
Confira a íntegra da entrevista com o Presidente da Aprosoja MT no vídeo.
2 comentários 4yb6u

Famurs apoia a mobilização dos sindicatos e da Fetag-RS

Número de trabalhadores no agronegócio brasileiro bate recorde

Dólar sobe na abertura com projeto de lei de Trump e relatório de receitas e despesas em foco

Segurança e Planejamento: O que os empresários rurais brasileiros precisam saber sobre a Europa

Programa pioneiro de Mato Grosso é destaque na maior feira de alimentos da Ásia

AgroBrasilia reflete uso intenso de tecnologia do produtor rural do DF
CESAR AUGUSTO SCHMITT Maringá - PR 26/09/2024 14:57 3me4t
Ainda que mal pergunte::::::::: A produção vitivinicultura da França, Região de Champanhe, inclusa, não existe mata ciliar. Portanto não deveriamos proibir a importação de vinhos ses? Ou são dois pessos e duas medidas? Ou continuamos com o complexo de vira-latas?
Continuamos com o complexo de vira-latas. Eu gostaria de saber o que o governo brasileiro e o Mercosul vão exigir da UE em termos de energia limpa para aceitar os produtos que lá são fabricados. Precisamos impor qualidade de vida aos europeus e exigir que não se encha de CO2 a atmosfera terrestre através de consumo de derivados do petróleo e carvão mineral.
Atualmente existem discussoes entre nações membros da UE sobre o excesso de regulamentação no sistema produtivo
Renato Santi Locatelli Alvorada do Sul - PR 26/09/2024 13:03 686m5z
Isso e fácil de resolver, não Esporta mais nada pra Europa e deixa eles serem auto sustentáveis na alimentação deles. Esse e mais um golpe pra tentar baixar os preços dos alimentos na ponta produtora, para intermediários aumentar seu fluxo de caixa.