Mercado brasileiro de fertilizantes apresenta tendência de firmeza nos preços 345h6c

Publicado em 10/06/2025 11:08
País é um dos maiores consumidores globais de adubos, e aumento das aquisições nacionais pode exercer influência altista no comércio internacional ao longo do segundo semestre

O atual cenário reflete, em parte, o aumento da demanda por fertilizantes no Brasil. Tradicionalmente, os meses que antecedem o plantio de verão são marcados por um crescimento do interesse comprador brasileiro. Desse modo, esse período é crucial para a definição dos custos de produção no campo.

“Dessa forma, a valorização da ureia, do TSP (superfosfato triplo) e do SSP (superfosfato simples) pode exercer ainda mais pressão sobre as margens dos produtores rurais que ainda precisam adquirir insumos para a próxima safra”, diz o analista de Inteligência de Mercado, Tomás Pernías.

Interesse do comprador pode sustentar alta no mercado global

O aumento do interesse do comprador por fertilizantes no Brasil pode reforçar a tendência de firmeza no mercado de insumos ao longo dos próximos meses. Como um dos maiores consumidores globais de adubos, o país costuma exercer influência altista no comércio internacional, principalmente por meio de suas aquisições no segundo semestre.

Conforme explica Pernías, essa firmeza das cotações no Brasil tem sido especialmente perceptível no caso da ureia, e há um evento importante em curso no mercado de nitrogenados: uma licitação para a importação do produto pela Índia.

Segundo o analista de Inteligência de Mercado, como esse país costuma movimentar grandes volumes nas suas aquisições, o processo licitatório tem contribuído para sustentar os preços. “Enquanto a licitação indiana não for concluída, é provável que os agentes do mercado de nitrogenados — compradores e vendedores — mantenham uma postura cautelosa”, realça.

Por outro lado, no segmento dos fertilizantes fosfatados, as exportações da China estão sendo retomadas, o que pode trazer algum alívio para os compradores que enfrentam escassez de oferta desde que o país asiático suspendeu suas vendas externas. “Neste momento, no entanto, o setor continua aquecido, impulsionado pelo forte interesse de compra de países como Brasil, Índia e Etiópia”, finaliza Pernías.

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Fonte:
StoneX

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