Campo Futuro analisa safra de grãos em Xanxerê 6m66c
Reconhecida como uma das regiões de maior destaque no agronegócio catarinense, Xanxerê sediou nesta quinta-feira (12) mais uma edição do Projeto Campo Futuro 2025, reunindo produtores rurais, especialistas e lideranças do setor para discutir os custos de produção de grãos. 5j1v2o
O encontro, realizado em formato híbrido (presencial e on-line), contou com a presença de técnicos da CNA e do Sistema Faesc/Senar, dirigentes sindicais, representantes do Cepea e integrantes das cadeias produtivas ligadas aos grãos. A iniciativa é promovida em diversas regiões de Santa Catarina desde maio e se estende até o final de junho, com o objetivo de consolidar um abrangente banco de dados sobre a realidade econômica do agronegócio nacional.
“O Campo Futuro é essencial para fortalecer o produtor rural com conhecimento e informação de qualidade. Levantamentos precisos de custos de produção e dados técnicos confiáveis são ferramentas indispensáveis para o planejamento das safras, melhoria da gestão nas propriedades e tomada de decisões mais estratégicas. Estamos aqui, enquanto representantes do setor, para garantir que as realidades dos agricultores sejam compreendidas e levadas em consideração na formulação de políticas públicas e no diálogo com o mercado”, destacou o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo.
O vice-presidente da Secretaria da Faesc e presidente do Sindicato Rural de Xanxerê, Enori Barbieri, ressaltou o protagonismo do município no cultivo de grãos. “A capital do milho tem apresentado um grande avanço no setor, com colheitas expressivas que refletem a dedicação e o investimento dos nossos produtores. Os números reais apresentados aqui trazem mais segurança e confiança para esses agricultores, que agora podem planejar com mais precisão e enfrentar os desafios do mercado com maior preparo”, afirmou Barbieri. Evidenciamos importantes variações nos custos e na produtividade da safra 2024/25. A produtividade da soja teve um avanço expressivo, ando de 62 para 70 sacas por hectare. O milho também registrou melhora, com a colheita atingindo 200 sacas por hectare, frente às 160 sacas da safra anterior. No caso do trigo, a produtividade se manteve estável em 30 sacas por hectare. Apesar dos bons resultados produtivos, os preços apresentaram queda: o milho teve retração de 7,6%, e o trigo recuou 5,7%, o que impactou negativamente as margens dos produtores. Entre os custos de produção, os maiores aumentos foram observados nos fertilizantes utilizados nas lavouras de soja e trigo, com elevações de 23,8% e 22,7%, respectivamente”, explicou o assessor técnico da CNA, Tiago dos Santos Pereira.
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