Exportações brasileiras de carne bovina ultraaram 1,2 milhão de toneladas até maio e seguem em ritmo de crescimento yg5n

Publicado em 11/06/2025 10:36
Com 250,8 mil toneladas embarcadas em maio, país acumula alta de 11,4% no volume exportado em 2025

As exportações brasileiras de carne bovina seguem em trajetória positiva. Em maio, o país embarcou 250,8 mil toneladas, volume 4,3% superior ao registrado no mesmo mês de 2024. No acumulado de janeiro a maio, os embarques somam 1,2 milhão de toneladas, avanço de 11,4% na comparação com o mesmo período do ano ado. Esse desempenho gerou, até agora, uma receita superior a US$ 5,8 bilhões. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC), compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC). 2r1r48

A carne bovina in natura respondeu por 86,9% do volume exportado no mês, seguida por miúdos (7,3%) e industrializados (3,3%), evidenciando a crescente diversificação da pauta exportadora brasileira. Entre os destaques de maio estão as exportações de gordura bovina, que mais dobraram em volume em relação a abril, além dos avanços registrados nas categorias de tripas e produtos salgados. Apesar do forte desempenho internacional, cerca de 70% da carne bovina produzida no Brasil continua sendo destinada ao consumo interno, o que reforça o equilíbrio entre o abastecimento nacional e a presença no comércio internacional.

A China permanece como principal destino da carne brasileira, com 112,8 mil toneladas embarcadas em maio, o que representa 45% do total exportado no mês e uma entrega de aproximadamente US$ 585 milhões. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2025, o país já importou mais de 505 mil toneladas, alta de 13,4% em relação ao mesmo período do ano ado. Em seguida vêm os Estados Unidos, com 27,4 mil toneladas no mês (US$ 168,7 milhões) e 163 mil toneladas no acumulado do ano, um aumento expressivo de 121%. O México, terceiro maior destino no acumulado de 2025, embarcou 11,3 mil toneladas em maio e totalizou 35,6 mil toneladas no ano, o que representa um salto de 361% frente aos cinco primeiros meses de 2024. Também figuram entre os principais mercados Chile (9,8 mil t), Rússia (9,4 mil t), Egito (8,3 mil t), Hong Kong (7,8 mil t), União Europeia (7,4 mil t), Filipinas (6,3 mil t) e Arábia Saudita (5 mil t).

No acumulado do ano, além da China, que já importou mais de 500 mil toneladas e gerou receita de US$ 2,48 bilhões, merece destaque os Estados Unidos, com 163 mil toneladas embarcadas e US$ 916,5 milhões em compras, e o México, com 35,6 mil toneladas e US$ 186,5 milhões. Hong Kong, União Europeia, Chile, Rússia, Egito, Filipinas e Argélia também estão entre os principais mercados compradores.

“O desempenho ao longo de 2025 mostra que estamos no caminho certo. A expectativa é de crescer 12% tanto em volume quanto em faturamento, superando a marca de 3,2 milhões de toneladas exportadas e alcançando US$ 14,4 bilhões em vendas. Com a recente declaração da OMSA que reconhece o Brasil como livre de febre aftosa sem vacinação, novas oportunidades que já estão incluídas no nosso radar devem se concretizar nos próximos meses, ampliando ainda mais o o da carne bovina brasileira aos mercados mais exigentes do mundo.”, destacou Roberto Perosa, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes.

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Fonte:
ABIEC

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