Café arábica sobe na sessão desta 5ª na Bolsa de Nova York com exportações e ajustes técnicos 4b2o45
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Os contratos futuros do café arábica encerraram a sessão desta quinta-feira (02) com leve alta na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado do grão reverteu perdas da véspera com e técnico, mas também acompanhou a divulgação sobre a exportação global.
O contrato julho/19 encerrou a sessão com alta de 45 pontos, a 91,55 cents/lb e o setembro/19 anotou 93,95 cents/lb com 45 pontos de valorização. Já o dezembro/19 avançou 50 pontos, a 97,65 cents/lb e o março/20 registrou 101,30 cents/lb com 55 pontos positivos.
As cotações do arábica oscilaram na sessão desta quinta entre máxima de 92,75 cents/lb e mínima de 90,78 cents/lb, segundo dados do site de cotações Investing. O mercado caiu expressivamente na sessão anterior, o que motivou ganhos em movimentação técnica no dia.
O site internacional Barchart destacou que, com a movimentação técnica na sessão, coberturas de posições vendidas também foram registradas no mercado, o que favoreceu ainda mais os preços e consolidou o mercado acima do patamar de 90 cents/lb.
Além disso, o mercado também teve e da divulgação das exportações globais. Segundo dados da OIC (Organização Internacional do Café), os embarques totais no mundo tiveram uma queda de 3,8% em março em uma comparação com o mesmo mês do ano anterior, totalizando 10,98 milhões de sacas de 60 kg.
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Em entrevista ao Notícias Agrícolas no início da semana, Fernando Maximiliano, analista da INTL FCStone, disse que o mercado tem oscilado mais acompanhando fatores técnicos do que fundamentais, mas pontou as expectativas de ampla oferta.
"Após quedas seguidas, o que tem acontecido agora é resultado de variações do dólar, de cobertura de posições lá em Nova York e não tem nenhuma novidade em termos de fundamento. A expectativa continua de uma grande safra", disse o analista da INTL FCStone.
Mercado interno 285ax
Os negócios no mercado brasileiro voltaram a ficar aquecidos com alguns picos de alta nos últimos dias. No entanto, o ritmo segue mais lento do que em anos anteriores. O tipo 6 duro continua abaixo de R$ 390,00 a saca na maioria das praças de comercialização.
Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), os preços foram sustentados em momentos pela alta das cotações externas e ora pelo dólar. "Com a colheita ganhando força no País, alguns produtores consultados pelo Cepea retornaram ao mercado e negócios pontuais foram fechados", disse.
O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Poços de Caldas (MG) com saca a R$ 416,00 – estável. A maior oscilação ocorreu em Varginha (MG) com valorização de 1,28% e saca a R$ 395,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 395,00 e queda de 2,47%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Araguari (MG) (estável) e Franca (SP) (+1,30%), ambos com saca a R$ 390,00. A maior oscilação ocorreu em Varginha (MG) com alta de 1,33% e saca a R$ 380,00.
Na terça-feira (30), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 386,67 e alta de 1,23%.
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