Café: Sem grandes novidades, Nova York e Londres finalizam semana com estabilidade 4k71m
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A sexta-feira (5) chega ao fim com estabilidade para os principais contratos do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). À espera de novidades e de olho nas condições climáticas no Brasil, a semana finaliza com produtores cautelosos.
Março/21 teve alta de 45 pontos, valendo 124,50 cents/lbp, maio/21 subiu 50 pontos, negociado por 126,65 cents/lbp, julho/21 encerrou com valorização de 45 pontos, valendo 128,55 cents/lbp e setembro/21 teve alta de 50 pontos, negociado por 130,40 cents/lbp.
"Os contratos futuros do café encerraram a semana com alta moderada nos mercados internacionais. Não havendo novidades fundamentais, as cotações seguem recebendo e da sinalização de aperto na oferta, principalmente pela menor safra brasileira", destacou a análise do Conselho Nacional do Café (CNC).
Nesta semana, o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, informou que a entidade acredita em uma quebra de 30% na safra 2021 do produto no País na comparação com o volume recorde de 63,1 milhões de sacas alcançado na temporada 2020.
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Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também encerrou com estabilidade. Março/21 teve queda de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1340, maio/21 valendo US$ 1359 - sem variações, julho/21 manteve o valor de US$ 1372 e setembro/21 teve alta de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 1387.
No Brasil, o mercado físico encerrou com quedas em algumas das principais praças produtoras do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,73% em Guaxupé/MG, valendo R$ 683,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,50%, negociado por R$ 656,00 e Campos Gerais/MG encerrou com baixa de 0,72%, estabelecendo os preços por R$ 690,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,68% em Guaxupé/MG, valendo R$ 725,00, Poços de Caldas/MG encerrou com baixa de 1,38%, valendo R$ 716,00 e Campos Gerais/MG teve baixa de 0,67%, valendo R$ 740,00.
Durante a semana, a Organização divulgou um aumento de 5,26 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2020/21, superando o excedente de 4,14 milhões de sacas observado na temporada 2019/2020. Segundo a OIC, a produção deve alcançar 171,89 milhões de sacas, alta de 1,9% em relação à temporada anterior, enquanto que o consumo foi projetado em 166,62 milhões de sacas, avanço de 1,3%.
Os preços chegaram a cair mais de 300 pontos em NY, durante o pregão da quinta-feira (4), mas voltaram à estabilidade. "Claro que esses números influenciam de alguma maneira, mas com os problemas climáticos ninguém sabe ainda o que vai acontecer daqui pra frente", comentou Eduardo Carvalhaes em entrevista ao Notícias Agrícolas. O analista reforça ainda que a queda pode ser considerada um movimento natural de mercado, mas que não significa que deve mudar a tendência de valorização para os preços do café no longo prazo.
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