Café tem semana de pressão, de olho na Covid, guerra e termina na casa dos 210 cents/lbp 2n2g5x
3c30x
O mercado futuro do café arábica encerrou a semana com forte recuo para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). A preocupação com a demanda voltou a pesar e as cotações tiveram mais de 600 pontos, o equivalente a 3,13%, nesta sexta-feira (6), levando os preços aos patamares de 210 cents/lbp.
Julho/22 teve queda de 680 pontos, valendo 210,45 cents/lbp, setembro/22 teve desvalorização de 675 pontos, cotado por 210,45 cents/lbp, dezembro/22 teve baixa de 665 pontos, cotado por 210,10 cents/lbp e março/23 registrou queda de 660 pontos, cotado por 209,35 cents/lbp. No acumulado semanal o contrato referência, julho/22, recuou 2,52% no exterior.
O mercado segue com fundamentos sólidos para os preços, de acordo com analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas, mas os fatores externos continuam influenciando nos preços. Nesta sexta-feira (6) a pressão veio da China, que manteve sua posição de restrições diante de novos casos da Covid-19.
"O governo chinês disse na sexta-feira que continuaria com seus rigorosos bloqueios pandêmicos em Xangai e Pequim, que manterão restaurantes e cafés fechados e reduzirão o consumo de café na China", destacou a análise internacional do site Barchart.
Além disso, também continua pesando para o café os imes entre Rússia e Ucrânia, que sem o cessar-fogo aumentam as preocupações com a demanda do produto. Os dois países juntos consomem uma média de 6 milhões de sacas de café por ano. A logística também continua no radar do mercado que espera pelos números dos embarques do Brasil.
Com fundamentos sólidos para valorização, mas muitos fatores externos influenciando nos preços, o mercado de café ganha um novo ingrediente na formação dos preços nas próximas semanas. De acordo com análise divulgada nesta sexta-feira (6) pela consultoria StoneX, assinada por Fernando Maximiliano, a tendência ainda é de muita volatilidade no mercado de café sobretudo pelos números divergentes referentes à produção brasileira.
Leia mais: 61545o
Para o café conilon, a preocupação vem com o alto custo de produção no Vietnã. De acordo com o Barchart, a Associação de Café e Cacau do Vietnã alertou que o alto custo dos fertilizantes podem forçar os produtores a reduzir os tratos no parque cafeeiro, podendo gerar uma queda de 10% na próxima safra. O alerta também é válida para o cacau.
No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterior e também teve queda nas principais comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,95% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.260,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,78%, valendo R$ 1.280,00, Patrocínio/MG teve queda de 2,73%, cotado por R$ 1.245,00, Araguarí/MG teve baixa de 1,97%, negociado por R$ 1.245,00, Varginha/MG registrou queda de 1,56%, valendo R$ 1.260,00, Campos Gerais/MG teve queda de 3,05%, negociado por R$ 1.270,00 e Franca/SP teve baixa de 2,31%, valendo R$ 1.270,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,87% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.310,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,71%, valendo R$ 1.390,00, Patrocínio/MG teve queda de 1,92%, cotado por R$ 1.280,00, Varginha/MG teve baixa de 2,24%, valendo R$ 1.310,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 2,92%, cotado por R$ 1.330,00.
0 comentário 176t6r

Preço do café arábica fecha sessão de 6ª feira (23) com leve alta, pressionado pela desvalorização do dólar index

Mesmo com os impactos climáticos, safra brasileira de café 2025/26 deve entregar boa qualidade

Café: Importações, exportações e produção; confira análises da Hedgepoint

Café em Prosa #212 - Barista se destaca e ganha o Desafio Koar Andradas/MG com o melhor método de preparo de café coado

Mapa divulga lista de marcas e lotes de café torrado impróprios para consumo

Colômbia prevê alta de 17,5% na safra de café 2024/25