Em dia de temor no financeiro, café acompanha e encerra com 2,34% de baixa em NY 5x384c
3c30x
O mercado futuro do café arábica acompanhou o dia de temor no financeiro e encerrou o primeiro pregão da semana com forte recuo para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). "Um rali no índice do dólar na segunda-feira para uma alta de 19 anos causou uma ampla venda nos preços das commodities. Além disso, uma queda nos mercados de ações globais na segunda-feira devido à preocupação com o aumento dos riscos de uma recessão nos EUA pesou sobre os preços do café", destacou a análise do site internacional Barchart.
Julho/22 teve queda de 555 pontos, negociado por 223,35 cents/lbp, setembro/22 registrou baixa de 535 pontos, valendo 223,45 cents/lbp, dezembro/22 teve desvalorização de 520 pontos, valendo 223,05 cents/lbp e março/23 teve baixa de 505 pontos, cotado por 222,05 cents/lbp.
O início da semana foi marcado por intensa valorização do dólar, que avançou 2,73% e encerrou cotado a R$ 5,13 na venda. "O dólar saltava nesta segunda-feira e ultraou as marcas de 5,13 reais no mercado à vista e de 5,16 reais no segmento futuro da B3, com os mercados ainda abalados por dados recentes de inflação norte-americanos, em semana que terá como destaques as reuniões de política monetária dos bancos centrais de Brasil e Estados Unidos", destacou a análise da agência de notícias Reuters.
Leia mais: 61545o
Em Londres, o dia também foi marcado por intensa desvalorização para o conilon. Julho/22 teve queda de US$ 38 por tonelada, valendo US$ 2039, setembro/22 teve baixa de US$ 40 por tonelada, cotado por US$ 2055, novembro/22 teve desvalorização de US$ 35 por tonelada, valendo US$ 2052 e janeiro/23 registrou queda de US$ 33 por tonelada, cotado por US$ 2043.
Nos fundamentos para o mercado de café, analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas afirmam que não há mudanças significativas. O mercado segue acompanhando a evolução da colheita da safra 22 do Brasil, mas também avalia os impactos climáticos nas demais origens produtoras de café.
"O café robusta continua sob pressão por sinais de oferta abundante depois que o Departamento Geral de Alfândegas do Vietnã informou na terça-feira ada que as exportações de café do Vietnã em maio subiram +9,3% para 142.329 toneladas e as exportações de café de janeiro a maio aumentaram +23,2%", acrescenta a análise do site internacional Barchart.
No Brasil, o mercado físico, apesar da grande variação no setor financeiro, encerrou com estabilidade nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,54% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.320,00 e Franca/SP teve queda de 0,74%, negociado por R$ 1.350,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.340,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 1.340,00, Araguarí/MG manteve por R$ 1.330,00 e Campos Gerais/MG manteve por R$ 1.355,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 1,42% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.430,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.415,00, Patrocínio/MG manteve o valor por R$ 1.360,00, Varginha/MG manteve por R$ 1.430,00 e Campos Gerais/MG por R$ 1.430,00.
0 comentário 176t6r

Nestlé vai investir mais R$500 mi em negócios Nescafé no Brasil até 2028

Mesmo com a colheita de café da safra/25 avançando no Brasil, comercialização no mercado físico segue lenta

Consumo de café no varejo registra queda de 16% no mês de abril de 2025

Vendas de café no varejo do Brasil caem 5,13% no 1º quadrimestre em meio à alta no preço

Mercado do café segue volátil e pressionado pela entrada da safra brasileira 2025

Preços do café fecham sessão desta 4ª feira (21) em posições opostas nas bolsas internacionais