Puxada pelo petróleo e alta do dólar, café tem 2º dia de desvalorização intensa em NY 50514w
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O mercado futuro do café arábica voltou a registrar baixas significativas no pregão desta terça-feira (12) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Pelo segundo dia consecutivo o café está sentido os impactos do financeiro e acompanha as demais baixas nas commodities agrícolas, puxadas pelo petróleo que recuava quase 7% por volta das 11h35 (horário de Brasília).
Por volta das 11h54 (horário de Brasília), setembro/22 tinha queda de 580 pontos, negociado por 207,45 cents/lbp, dezembro/22 tinha baixa de 585 pontos, valendo 204,75 cents/lbp, março/23 tinha baixa de 575 pontos, cotado por 202,10 cents/lbp e maio/23 tinha queda de 535 pontos, valendo 200,902 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também voltou a cair. Setembro/22 tinha queda de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 1950, novembro/22 tinha baixa de US$ 12 por tonelada, negociado por US$ 1951, janeiro/23 tinha desvalorização de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 1943 e março/23 tinha baixa de US$ 12 por tonelada, cotado por US$ 1938.
Com a colheita no Brasil ainda avançando, o analista de mercado Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, destaca que a previsão é de quebra, mas que a volatilidade no mercado de café não está descartada diante do cenário financeiro global atual. Além disso, afirma que o mercado aguarda pelos embarques de café do Brasil, que será divulgado ainda nesta semana pelo Cecafé, que pode trazer ainda mais movimentação ao mercado de café.
Analistas afirmam que com a crise mundial, o receio com a logística com casos de Covid-19 na China e a incerteza na produção brasileira, os preços seguirão oscilando bastante, apesar dos fundamentos serem sólidos para o café.
Também neste horário, o dólar registrava avanço de 0,94% e era negociado por R$ 5,42, ajudando a pressionar as cotações nas bolsas. "O dólar avançava nesta terça-feira, superando a marca de 5,40 reais conforme a demanda internacional por segurança permanecia elevada diante de temores de recessão, enquanto, no Brasil, investidores aguardavam com cautela as votações da LDO de 2023 e da PEC dos Benefícios", destacou a agência de notícias Reuters.
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