Café: Arábica retoma fôlego, se recupera das mínimas em 8 semanas e fecha em alta na Bolsa de NY 1za1
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*Café* - A segunda-feira foi bastante volátil para o mercado do café e, depois de começar o dia em campo negativo, os futuros do arábica terminaram o dia em alta na Bolsa de Nova York. Segundo analistas e consultores, o mercado registrou uma sessão de ajustes neste início de semana, recuperando-se de mínimas de oito semanas.
Os principais contratos subiram entre 135 e 200 pontos, levando o julho a 344,45 e o setembro a 341,80 cents de dólar por libra-peso, recuperando o patamar dos 340 cents/lb.
Na Bolsa de Londres, os preços do robusta não encontraram o mesmo fôlego e fecharam no vermelho, perdendo entre 34 e 58 pontos. Assim, o julho concluiu os negócios desta segunda-feira com o julho valendo US$ 4476,00 e o setembro com US$ 4405,00 por tonelada.
O mercado continua a ser pressionado por seus fundamentos de oferta, com a chegada das novas safras do Brasil. "Com a colheita da nova safra do Brasil, maior produtor mundial, avançando, fundos e especuladores pressionam as cotações do robusta e do arábica", afirma o diretor do escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes.
Ainda segundo o especialista, as colheitas de ambas as variedades avançam bem e trazem números importantes, que pesam sobre as cotações. "Os primeiros números das duas colheitas, parecem confirmar as previsões de agrônomos e cafeicultores: Uma safra maior para o conilon, quando comparada a de 2024, e a de arábica, menor que a safra atual. Mas ainda é cedo para conclusões mais seguras", afirma Carvalhaes.
O mercado monitora muito atentamente as relações de oferta e demanda se redesenhando com a chegada das novas safras - não só do Brasil, mas das principais origens produtoras - e o impacto do financeiro, também atrbulado, impactando nestas relações.
"As preocupações com a demanda são uma preocupação - e podem ser um fator baixista - em relação aos preços do café. Diversos importadores globais de commodities, incluindo Starbucks, Hershey e Mondelez International, afirmaram recentemente que a tarifa básica de 10% dos EUA sobre as importações aumentaria os preços e pressionaria ainda mais os volumes de vendas", informa o portal internacional Barchart.
E nos últimos dias, as relações entre os EUA e, principalmente a China, voltaram a ficar tensionadas, o que deixou os mercados novamente em alerta. A última informação, todavia, é de que Donald Trump e Xi Jinping poderiam se falar ainda nesta semana.
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