Alto custo interno é um problema para produzir leguminosas na Argentina 4y3e1f
Confira a entrevista com Nicolás Kornoubi, primeiro vice-presidente da Câmara de Leguminosas da República Argentina (Clera). 4v2j19
1- Qual é o contexto atual da produção de leguminosas na Argentina?
Como não há dados oficiais, as estimativas que recebemos são da câmara da venda de agroquímicos ou sementes que foram usadas. E este ano seria cerca de 700 mil hectares no total de vegetais secos. De plantas de grão-de-bico foram plantadas 140 mil hectares. De ervilha, cerca de 100 mil hectares. De lentilhas, cerca de 30 mil hectares. E a área de feijão, uma leguminosa que semeia no norte do país em fevereiro, é de cerca de 400 mil hectares (entre branco, preto, a cor).
2- Qual é a leguminosa que está crescendo?
O grão-de-bico é a leguminosa que cresceu mais. É semeada há 20 anos de forma maciça no norte de Córdoba. Então, diante dos problemas comerciais do trigo, apresentou como uma ótima alternativa como uma safra de inverno. E nos últimos dois anos, foi necessário um novo contrato principalmente devido aos bons resultados da safra e, por outro lado, ao boom dos preços internacionais. É super lucrativo para o produtor. É uma cultura que está aqui para ficar. O produtor está cada vez mais produzindo de forma mais eficiente. Os preços variam de US $ 1.000 a US $ 1.500, dependendo do tamanho. Em referência a outras leguminosas, no caso de lentilhas e ervilhas também cresceram. E a área porosa é mantida nos últimos anos.
3- Qual porcentagem de legumes é deixada no mercado interno e quanto é exportado?
Legumes, tomando as ervilhas e as lentilhas, são pouco consumidos aqui. A Argentina não é um país que consome proteína vegetal, baseia-se mais na proteína animal. A proteína vegetal não é um hábito de consumo. Os hábitos começam pela família e é muito difícil mudar os hábitos de consumo. A produção é orientada para a exportação.
4- Quanto é o mercado de leguminosas no país?
O mercado de exportação de pulsos varia de US $ 500 a US $ 550 milhões por ano, em que o grão-de-bico, com US $ 140 milhões e os três tipos de feijão, com 350 milhões, são as principais culturas geradoras de câmbio. As ervilhas têm um preço ível (US $ 350 por tonelada) e são exportadas por US $ 50 milhões. E a lentilha é consumida na sua totalidade no país. O mercado de vegetais é muito interessante e atraente.
5 - Novos mercados se abriram a partir das novas políticas?
Legumes em geral são mercados que sempre dependiam da exportação. Assuma quem assume, a abertura de novos mercados não dependerá dos governos de serviço. Trabalhamos para manter os mercados e abrir novos. Mas é muito complexo. Existem mercados sustentados, como a Europa (Espanha, Portugal, França), a Argélia na África, que também é uma porta de entrada para os países do norte do continente. Oriente Médio, liderado pela Turquia. No caso do portão preto, embarcou para o Brasil.
6- Qual é o principal desafio da cadeia de vegetais?
Crescer na produção de forma sustentada, sustentável e equilibrada. É necessário que a Argentina tenha um quadro econômico, político e regulatório onde encoraja a produção de leguminosas. Muito melhorou, mas falta. Os altos custos internos são um problema para a produção de leguminosas. Retardos cambiais, inflação e altos custos na cadeia de exportação.
7- Com esse contexto, em que situação o país está?
A produção vai variar sempre de acordo com a demanda e os preços internacionais. Mas na Argentina, não só depende disso, mas também dos custos internos, que em outros países são mais sustentados e têm políticas previsíveis. A Argentina perde a competitividade. Nos custos atuais, a produção de leguminosas é muito difícil. Você deve ter muita experiência e conhecimento nas culturas.
Tradução: Bruna Fernandes
0 comentário 176t6r

Mercado global de grãos e oleaginosas oscila entre otimismo comercial e riscos estruturais, aponta Hedgepoint

Produtores intensificam atividades de preparo para plantio de culturas de inverno

Mesmo com oferta abundante e potencial de recordes de produção, mercado do arroz no Brasil enfrenta redução da demanda interna e externa

Arroz/Cepea: Indicador cai para o menor nível desde jul/22

Possíveis cenários de impacto da gripe aviária no mercado do boi vão desde pressão na arroba até melhora nas exportações

Rio Grande do Sul realiza educação sanitária na região do foco da gripe aviária