Preço do feijão cai pela metade e puxa queda da cesta básica 4bl26
Nos últimos doze meses, o preço do feijão carioquinha diminuiu 49,76% e liderou a queda do valor médio da cesta básica, segundo o Dieese. 6u2dr
Além do feijão carioquinha, outros sete produtos da cesta acumularam queda de preço: açúcar refinado (-17,73%), banana (-17,25%), farinha de trigo (-14,45%), batata, (-13%), leite integral (-11,07%), arroz agulhinha (-5,18%) e tomate (-0,24%).
Os produtos que, em 12 meses, tiveram altas mais significativas foram: carne bovina de primeira (1,38%), pão francês (2,08%), óleo de soja (3,88%), café em pó (14,10%) e manteiga (19,18%).
Alex Santos da Silva, de 40 anos, mora em Perus, na zona oeste da capital, e é consultor financeiro. Ao longo do ano, ele percebeu que apenas alguns produtos caíram realmente de preço. "É um ou outro só. No geral, eu sinto no bolso que a conta está ficando mais cara. Já não consigo comprar, com R$ 100, a mesma quantida de produtos que comprava no começo do ano. Agora, a conta dá R$ 110 ou R$ 115", disse.
Segundo o consultor, a alta dos preços só não é mais perceptível por conta de uma estratégia adotada pelos fabricantes. "Eu noto que produtos como bolachas e iorgutes mudaram para embalagens menores e o preço ficou igual, às vezes, até aumenta um pouco. Parei de comprar diversas marcar por isso", disse.
Salário necessário
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) também calculou qual deveria ser o valor do salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas. Em novembro, este valor deveria ser de R$ 3.731,39 (ou 3,98 vezes o mínimo de R$ 937). Em novembro de 2016, o salário mínimo necessário, segundo o Dieese, foi de R$ 3.940,41 (ou 4,48 vezes o piso em vigor na época, R$ 880).
Publicidade
Fechar anúncio
"A pesquisa mostrou redução de preço da cesta básica em 17 das 21 cidades onde é feito o levantamento. Em 2017, todas as cidades acumulam taxa negativa da cesta, ou seja, em média, houve redução do preço dos alimentos", disse a economista Patrícia Lino Costa, supervisora da área de preços do Dieese.
As cidades com maiores quedas foram: Rio de Janeiro (-3,25%), Belém (-2,26%) e Brasília (-2,12%). No Nordeste, quatro cidades tiveram elevação no valor da cesta: Aracaju (0,21%), Maceió (0,44%), Recife (0,58%) e Natal (0,96%).
No Brasil, Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 444,16), seguida por São Paulo (R$ 423,23) e Florianópolis (R$ 415,00). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 315,98), João Pessoa (R$ 324,90) e Recife (R$ 327,85).
Vilão
A batata foi o produto que mais subiu em novembro. "Teve alta em quase todas as cidades. Isso aconteceu porque as chuvas diminuiram a qualidade e a quantidade do produto", disse Patrícia.
Leia mais em R7
0 comentário 176t6r

Mercado global de grãos e oleaginosas oscila entre otimismo comercial e riscos estruturais, aponta Hedgepoint

Produtores intensificam atividades de preparo para plantio de culturas de inverno

Mesmo com oferta abundante e potencial de recordes de produção, mercado do arroz no Brasil enfrenta redução da demanda interna e externa

Arroz/Cepea: Indicador cai para o menor nível desde jul/22

Possíveis cenários de impacto da gripe aviária no mercado do boi vão desde pressão na arroba até melhora nas exportações

Rio Grande do Sul realiza educação sanitária na região do foco da gripe aviária