Ibrafe: preços do Feijão entre produtor e empacotador não se baseiam exclusivamente na lei da oferta e demanda 6i136c
Os preços do Feijão entre produtor e empacotador não se baseiam exclusivamente na lei da oferta e demanda. Há uma série de fatores objetivos e subjetivos envolvidos na formação desses preços. 535f5m
Fatores Objetivos
Diferenças na qualidade do produto
Custos logísticos e sazonais
Relações contratuais entre produtores e compradores
Políticas públicas que afetam o setor
Assimetrias de informação no mercado
Poder de barganha de grandes agentes
Condições climáticas que afetam a produção
Variações cambiais que impactam custos e exportações
Fatores Subjetivos
Sentimento de mercado
Rumores e expectativas
Efeito manada entre produtores e compradores
Contágio de ideias via redes sociais e veículos de comunicação
Essa interação complexa entre fatores explica por que os gráficos de variação de preço do Feijão são tipicamente voláteis e pouco previsíveis, não seguindo uma trajetória puramente linear.
Panorama Atual do Mercado
Ao entrarmos na reta final de abril de 2023, os preços praticados confirmam as previsões de oferta e demanda fornecidas pelo IBRAFE ao Clube Premier no ano ado. Com os dados atuais, já é possível começar a estimar o comportamento da oferta e demanda até o final do ano.
Se você ainda não conhece o Clube Premier, não espere mais e faça contato agora pelo WhatsApp (41) 99118-8562.
Disponibilidade e Oferta
Baseando-nos nos números da CONAB para a segunda e terceira safras, a disponibilidade em abril e maio apresenta a menor oferta de Feijão-carioca do ano, com aproximadamente 193 mil toneladas em cada mês, considerando a soma do estoque com a colheita de 106.890 e 128.268 toneladas, respectivamente.
Previsões vs. Realidade
Nos cálculos atuais, considera-se uma segunda safra com 499 mil toneladas, conforme projetado pela CONAB. No entanto, é consenso no mercado que o Brasil deverá colher um volume menor. Embora no ano ado tenha sido colhido um valor muito próximo a esse, entende-se que:
A área plantada atual é menor que a do ano ado;
Há grande chance de não se atingir a mesma produtividade, devido à:
Infestação por mosca-branca
Temperaturas elevadas
Períodos de estiagem em regiões produtoras
Divergências nas Estimativas
Minas Gerais – Maior produtor de Feijão-carioca
Percepção do mercado: produtores, agrônomos e corretores indicam que a área plantada deverá ficar abaixo dos 108 mil hectares cultivados no ano ado.
Estimativa da CONAB: mantém a projeção de 108 mil hectares, igual ao ano anterior.
Paraná
A CONAB aponta redução de 27% na área plantada.
Diminuição de 22% na produção de Feijão-carioca.
Alerta ao Produtor
É importante ressaltar que os números da CONAB tendem a estar superestimados. Observe, no gráfico disponibilizado aos membros do Clube Premier, a perspectiva de fluxo de estoque e demanda até o final do ano — e será possível notar como os preços têm reagido conforme essa previsão.
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