Suíno vivo: Aumenta a procura por animais nesta semana 6i6r3x
Refletindo o baixo desempenho das vendas de carne suína no atacado e varejo - cenário que já era esperado para o período - as cotações do suíno vivo encerraram mais uma semana de baixa. z1s1g
Porém, ao longo dos últimos dias alguns estados tem relato uma melhora na procura por animais no mercado independente. O presidente da ACCS (Associação dos Criadores de Suínos de Santa Catarina), Losivanio Luiz de Lorenzi, relata que no estado compradores ofereceram até R$ 3 acima da referência no pagamento para 10 dias.
A melhora no cenário, segundo o presidente, é motiva por três frentes: estabilização da demanda após período de férias, exportação em ritmo acelerado e oferta ajustada.
Do lado da oferta houve um aumento no peso dos animais nos últimos dias. "O produtor deixa de entregar aquele volume todo de animal para colocar mais peso, reduzindo a disponibilidade de animais no mercado", explica Lorenzi.
Também em São Paulo, a APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos) relatou sinais de mudanças no mercado de suíno vivo. "As informações que chegam nessa sexta-feira (20), apontam na redução da oferta de animais vivos, inclusive sinalizando peso dos animais abaixo da média. No SUL do país, as agroindústrias estão iniciando o preparo de cortes para exportação, impactando diretamente na oferta de vivos para a região Sudeste", acrescenta a população.
Preços
Nesta semana a realidade ainda foi de queda nas cotações. O levantamento semanal de preço realizado pelo economista do Noticias Agrícolas, André Lopes, apontou recuo em cinco praças. A maior desvalorização ocorreu em Santa Catarina com perda de 2,63%, sendo cotado a R$ 3,70/kg.
Custos
Outro fator positivo para a cadeia é o recuo nos custos de produção. Segundo Cepea, apesar das quedas nas cotações da carne e do animal, as baixas acumuladas nos valores do milho e do farelo de soja têm sido mais acentuadas, aumentando o poder de compra de suinocultores frente a esses insumos neste início de ano.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, Lorenzi afirma que no ano ado a saca de milho ficou na média de R$ 57, e agora os produtores conseguem adquirir o cereal a R$ 36/saca.
"Além do que, o farelo de soja - componente bastante usado na ração - está abaixo de R$ 1.100/t em algumas regiões do estado", diz Lorenzi.
Segundo o presidente, atualmente o custos de produção gira em torno de R$ 3,75 por quilo. Ainda apertado, mas já indicando melhora.
>> Confira a cotação completa do suíno.
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