Governo do Estado de SC reforça trabalho de fiscalização para garantir sanidade animal h285j

Publicado em 27/05/2025 07:51

Nos últimos dias, Santa Catarina e o Brasil conviveram com o alerta da gripe aviária, após o primeiro caso confirmado em produção comercial. Santa Catarina também apresentou três suspeitas, todas descartadas para a presença de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). O primeiro, na cidade de Ipumirim. Os outros dois nos municípios de Tigrinhos e Concórdia, envolvendo aves de subsistência – fundo de quintal. Mesmo livre da influenza, o Governo do Estado mantém reforçada uma rede integrada de monitoramento, fiscalização e orientação.  41d2u

O trabalho de manutenção da sanidade animal catarinense envolve Secretaria de Estado da Agricultura e Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), que coordena a rede integrada de monitoramento, fiscalização e alerta. O controle rigoroso em toda a cadeia produtiva é um dos diferenciais da agropecuária catarinense, reconhecida nacional e internacionalmente. O Governo de Santa Catarina, por meio da Defesa Sanitária Animal, atua de forma conjunta com a cadeia produtiva avícola para preservar e fortalecer o agronegócio estadual.

“A gripe aviária é uma doença de notificação obrigatória. Existe um protocolo de controle em situação de rotina que é cumprido no país inteiro por todos os estados, e em Santa Catarina pela Cidasc. Nós fazemos a vigilância da circulação de vírus, coletando material em granjas de produção comercial e de subsistência também para ver se está havendo a circulação viral. Isso é feito por amostragem constantemente. Já a notificação é o aviso que vem das empresas integradoras ou do produtor rural, de quem quer que seja da sociedade, que chama a Cidasc quando há uma mortalidade superior a 10% num plantel de aves, o que indica possivelmente uma doença de forte impacto zootécnico”, explica a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.

Durante os dias em que as suspeitas vigoraram, um grupo de médicos veterinários da Cidasc ou a trabalhar de dentro de uma sala de monitoramento. O espaço traz em tempo real a circulação de animais comercializáveis por Santa Catarina. Em qualquer caso fora do comum, uma equipe cai na estrada por todo o estado para verificar do que se trata e que cuidados devem ser tomados.

“Nossas coordenações trabalham integradas para fazer as investigações. Então, a gente atua com a epidemiologia, com o trânsito e com a sanidade avícola, em conjunto com a gestão, fazendo análise dos dados e também para ter um trabalho mais ágil e eficiente. A gente intensificou muitas medidas, pedindo ações em campo. E as coordenações trabalham aqui para desempenhar tanto nas análises, quanto para ar os dados para o campo para poder desempenhar as ações corretas”, resumiu o gestor de divisão de Defesa Sanitária Animal da Cidasc, Diego Severo.

Nos casos de notificação, a Cidasc vai até o produtor rural, que já é treinado e orientado para chamar o órgão. As empresas, associações e as agroindústrias também sabem que esse é o procedimento. A companhia fornece médicos veterinários que fazem o exame clínico da situação. Entendendo que aquela suspeita é fundamentada e pode de fato ser uma influenza aviária de alta patogenicidade é tomada a decisão de coletar órgãos, vísceras dessas aves e é mandado para o laboratório oficial do Ministério da Agricultura, em Campinas, no estado de São Paulo.

Postos fixos de fiscalização agropecuária

Ainda dentro dos cuidados de rotina, existe a vigilância de trânsito. Tudo que entra no estado, de todas as espécies, inclusive na avicultura comercial, a Postos Fixos de Fiscalização (PFFs) Agropecuária da Cidasc nas divisas com os estados do Rio Grande do Sul e do Paraná. Nos PFFs trabalham profissionais capacitados, 24 horas por dia, sete dias da semana, nos 365 dias do ano. O Governo do Estado mantém uma vigilância constante para prevenir a introdução de doenças, que colocam em risco a sanidade e os interesses econômicos do estado.

“Nesta situação que estamos vivendo do primeiro foco em aves comerciais nós intensificamos o serviço da equipe que está lá nessas barreiras de divisa, tanto a fixa, quanto a móvel. Estamos mais ainda presentes nas rodovias, verificando as cargas, os documentos, a procedência. As cargas que vierem da região próxima aos focos, a Cidasc autorizou a agem de material genético, pintinhos e ovos embrionados. Essas cargas vão ar lacradas. Só entram assim no estado. Só deslacra na saída e há um termo também de compromisso com a empresa de que essa carga não será aberta dentro do estado de Santa Catarina”, complementa Celles.

Segurança

A segurança sanitária em Santa Catarina é de excelência. Atualmente, é o estado do Brasil que comercializa para mais países do mundo. O que é possível por essa garantia que o Estado dá, sendo inclusive auditado frequentemente pelos governos desses outros países. Além disso, o governador Jorginho Mello autorizou novos investimentos para manter a qualidade, incentivar o trabalho dos profissionais, permitindo incrementar o quadro, além de possibilitar mais recursos tecnológicos e também veículos para reforçar a fiscalização.

Consumo de frango

A Cidasc esclarece que não há risco para o ser humano com relação ao consumo de aves ou ovos. “Não há qualquer dado científico que indique perigo de contrair influenza aviária consumindo carne de ave ou ovos. Então, é seguro, pode comer carne de aves, pode comer ovos que não vai contrair influenza aviária de alta patogenicidade. Qual é o cuidado? Não se deve manipular aves doentes, não se deve manipular aves mortas, porque não se sabe do que morreram. Este contato manual, esta proximidade, é que pode transmitir aos mamíferos e ao homem também a influência aviária”, finaliza.

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Fonte:
Governo - SC

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