Imposto zero para importação reduziu pouco o preço do feijão d3h18
Em agosto, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou 5,6% mais barato. Mas ainda acumula alta de 136,57% no ano. A alta é tanta que, apesar da queda, os consumidores ainda não conseguiram sentir no bolso. “Eu não percebi queda no preço nos supermercados. Se a pesquisa falou isso é conversa fiada, porque não caiu não”, afirma a pensionista Isabel Paulina da Silva, 66. 6e1v2w
O governo federal, que há três meses zerou a alíquota de importação para incentivar o equilíbrios dos estoques e dos valores, acaba de prorrogar a medida. Entretanto, de acordo com o analista de agronegócio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Caio Coimbra, a redução do preço tem mais a ver com a regulação dos fatores climáticos do que com a facilidade para importar. “Hoje a saca do feijão está em torno de R$ 350, mas em julho chegou a custar R$ 500”, lembra.
Ele explica que a medida do governo é inócua porque o grande preferido do brasileiro é o feijão carioca, que é produzido só no Brasil. “Cerca de 80% da produção é carioca e não existe outro país de onde possamos importa-lo. Existe um parecido, que é rajado e vem do México”, destaca.
Para o brasileiro, que tem o hábito de comer feijão todos os dias, a substituição é difícil. “Eu não substituí o feijão não, a gente vai até onde pode, compra menos, mas comer sem feijão é muito difícil”, diz Isabel.
Segundo o especialista em grãos, o preço disparou porque choveu demais no Paraná, que é a maior região produtora, refletindo em quebra de safra. Já em Minas, segundo maior produtor, o problema foi a seca. “Em Minas, a primeira safra, que vai de outubro a janeiro, subiu 17,5%. Mas a segunda, que vai de fevereiro a maio, teve queda de 4,25%, e foi quando o preço subiu muito. Já a terceira, que depende mais de irrigação, tem previsão de queda de 6,5%. Nesse caso, não é nem porque colheu menos, mas porque os produtores, temendo a seca, plantaram menos”, explica.
Leia a notícia na íntegra no site Jornal de Uberaba
0 comentário 176t6r

Mercado global de grãos e oleaginosas oscila entre otimismo comercial e riscos estruturais, aponta Hedgepoint

Produtores intensificam atividades de preparo para plantio de culturas de inverno

Mesmo com oferta abundante e potencial de recordes de produção, mercado do arroz no Brasil enfrenta redução da demanda interna e externa

Arroz/Cepea: Indicador cai para o menor nível desde jul/22

Possíveis cenários de impacto da gripe aviária no mercado do boi vão desde pressão na arroba até melhora nas exportações

Rio Grande do Sul realiza educação sanitária na região do foco da gripe aviária