Reta final do ciclo 2016/17 de grãos confirma safra cheia e INTL FCStone eleva estimativas 532612
Após a confirmação de produção elevada de grãos no final do ciclo 2016-17, a INTL FCStone revisou suas expectativas para soja e milho, calculando 113,2 milhões de toneladas para a oleaginosa (contra 111,8 milhões de toneladas estimadas em maio-17) e 97,6 milhões de toneladas totais de cereal (contra 96,15 milhões de toneladas estimadas em maio-17). 53b9
O aumento da soja decorreu de elevações nas produtividades dos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul e também da Bahia. “Após alguns anos consecutivos enfrentando problemas, a região do MATOPIBA [Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia] obteve um resultado muito favorável”, explica a analista de mercado da INTL FCStone, Ana Luiza Lodi. Destacam-se, também, as boas condições climáticas que garantiram o excelente desenvolvimento das lavouras no Rio Grande do Sul, estado sujeito a um risco climático mais pronunciado.
A produtividade de milho dos estados do MATOPIBA também elevou a produção total do cereal na primeira safra, que segundo cálculos da INTL FCStone, devem alcançar 32,44 milhões de toneladas. Em maio a consultoria havia estimado 32,02 milhões de toneladas.
A estimativa de produção da safrinha também foi elevada, ando de 64,13 para 65,19 milhões de toneladas. O principal fator que justifica esse ajuste é o aumento da produtividade esperada nos estados do Paraná e de Goiás. Com isso, as expectativas para a produtividade média do ciclo de inverno no Brasil alcançam 5,73 toneladas por hectare. “Além da maior parte do plantio ter sido realizada dentro da janela ideal, o clima foi muito benéfico ao desenvolvimento das plantas”, resume a analista Ana Luiza.
Estoques
Mesmo com estimativas de um consumo aquecido de soja, com perspectivas de exportações recordes, em 61,5 milhões de toneladas, o balanço de oferta e demanda deve ficar mais confortável, diferentemente do observado em anos anteriores. Os estoques finais do ciclo 2016/17 estão estimados em quase 7 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 6,5%.
Os estoques finais da safra 2016/17 de milho devem ficar bastante elevados, superando 22 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 26,3%. “Com essa alta recente do dólar, as negociações do cereal têm ficado mais favoráveis, inclusive com a competitividade internacional superando à dos EUA, em alguns momentos. Assim, as exportações podem acabar sendo revisadas no futuro”, avalia a analista Ana Luiza.
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