Descomo entre custo da matéria-prima e produto final trava mercado de arroz 5b50c
A média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) era cotada a R$ 118,39 no dia 18, alta de 0,25% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês ado, havia um recuo de 0,18%. Mas ainda um aumento de 16,67% quando comparado ao mesmo período de 2023.
“Os preços continuaram relativamente estáveis, com poucas oscilações observadas, mas com um leve viés de alta devido à retenção de oferta por parte dos produtores, que estão capitalizados e buscam maior valorização”, pondera o analista.
Esse comportamento de retenção pressiona o mercado, dificultando a reposição de estoques pelas indústrias. “Além disso, o descomo entre os custos da matéria-prima e os preços praticados no varejo criou um cenário de tensão para as indústrias, que enfrentam dificuldades em rear os custos ao consumidor final”, acrescenta o consultor. Este fator tem levado o consumidor a buscar marcas mais íveis, refletindo a sensibilidade à alta de preços.
Conforme Oliveira, a oferta limitada, especialmente no Rio Grande do Sul, onde estima-se que nas principais regiões produtoras os estoques estejam em torno de 20% a 25% do colhido, reforça o cenário de retenção, enquanto os produtores buscam reestruturar suas finanças após várias safras com margens apertadas. “Custos elevados de produção e incertezas climáticas continuam sendo elementos centrais na tomada de decisão dos produtores”, acredita.
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