Federarroz cobra ações urgentes do governo federal para enfrentar crise no arroz 6s54e
Diante do cenário de forte desvalorização do arroz e dificuldades de mercado, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) esteve novamente reunida nesta quarta-feira, 11 de junho, em Brasília (DF), com representantes do governo federal para tratar de medidas emergenciais de apoio ao setor produtivo. O encontro contou com a participação do presidente da entidade, Alexandre Velho, e do presidente eleito, Denis Dias Nunes, além de representantes da Conab, Ministério da Agricultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Ministério da Fazenda. 6z2k35
Durante a reunião, os dirigentes da Federarroz relataram o momento crítico vivenciado pelos produtores. “Deixamos claro que a situação está insustentável. Além dos preços estarem muito baixos, o mercado enfrenta uma grave falta de liquidez. Precisamos com urgência de alguma medida de apoio aos produtores”, destacou Alexandre Velho.
Entre as possibilidades debatidas, foi sinalizada a adoção de uma ação de curto prazo ainda em 2024, como o uso de contratos de opção — ferramenta que permite compras com flexibilidade de até 20% acima do preço mínimo. Também foram mencionadas eventuais medidas no novo Plano Safra, com foco no próximo ciclo produtivo.
A Federarroz reforçou, no entanto, sua posição contrária à compra de arroz pelo preço mínimo vigente, de R$ 63,00 por saca. “Esse valor de forma alguma representa uma faixa de preço que sustente os custos reais da lavoura de arroz. O setor produtivo foi enfático: se os preços permanecerem neste patamar, haverá uma drástica diminuição na área plantada, o que certamente não interessa ao governo”, alertou o dirigente.
No encerramento da agenda, Alexandre Velho reiterou sua preocupação com a ausência de medidas imediatas. “Saio da reunião preocupado e espero sinceramente que o governo tenha compreendido a gravidade do momento”, afirmou.
Ainda nesta semana, a entidade também esteve reunida em Porto Alegre com representantes de instituições financeiras, como Banco do Brasil e Sicredi, tratando do escalonamento das dívidas de custeio como estratégia para reduzir a pressão de venda nos meses de junho e julho.
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