Assaltos geram problemas logísticos no campo 586u3s
Nos últimos anos, o agronegócio brasileiro tem registrado diversas mudanças, algumas positivas, outras nem tanto. Nas últimas duas safras, o índice de assaltos em propriedades rurais aumentou consideravelmente, forçando mudanças na forma de trabalhar dos produtores, na tentativa de minimizar os riscos e prejuízos. Os produtos mais visados pelas quadrilhas são máquinas, sementes e defensivos, principalmente o último ítem, que é cotado em dólar. 2k411z
Apesar de os órgãos oficiais não possuírem dados sobre as infrações, a equipe da Expedição Safra Gazeta do Povo constatou junto a produtores e revendas de produtos agropecuários que a situação é preocupante. De acordo com Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Paraná, Bahia, Mato Grosso, Tocantins e Goiás apresentam o cenário mais crítico. Somente no mês de janeiro, Goiás registrou 40 roubos a fazendas e oito a revendas.
“Entreguei sementes de milho às 4 da tarde e a uma da madrugada foi roubada”, relata Ricardo Bonacin Pires, gerente da revenda Núcleo Agrícola, em Rio Verde, no Goiás. “Roubo de caminhonete também é comum. Tem produtor andando de carro mil para não correr risco”, conta Cariton Lopes Pimenta, da revenda Minas Goiás Agronegócio, no município mineiro de Centralina.
O produtor Edieliton Guimarães de Paulo, que planta 1,7 mil hectares de soja em Piracanjuba, no Goiás, já foi alvo de uma das quadrilhas especializadas. No dia 25 de agosto do ano ado, um grupo armado rendeu o caseiro da propriedade e roubou um trator, óleo, bateria e outros equipamentos agrícolas. Por meio de uma denúncia anônima, o trator foi recuperado numa fazenda no município goiano de Campinorte, distante 500 quilômetros de Piracanjuba.
A ocorrência fez com que Edieliton modificasse a forma de istrar a propriedade. “Antes não fazia seguro. ei a fazer de todas as máquinas”, conta. “Como aumentou muito o roubo na região, o pessoal está fazendo seguro e evitando estocar sementes e defensivos. Só pega na hora da execução. Mas buscar aos poucos impacta no custo de produção e gera problemas logísticos.”
Estoques lotados
Os problemas logísticos em questão envolvem a falta de espaço nas revendas e cooperativas. Como os agricultores não estão retirando os produtos após a compra, as empresas enfrentam problemas para girar o estoque de produtos.
Leia a notícia na íntegra no site Gazeta do Povo.
0 comentário 176t6r

Apesar da queda nos preços do petróleo, colheita do milho safrinha deve ser marcada por fretes elevados

Frete tem nova queda em abril com leve recuo de 0,14%, mostra Edenred Frete

Alckmin destaca importância da Ferrogrão para aumentar o escoamento da produção agrícola

Santos Brasil registra R$ 198,5 milhões de lucro líquido no 1º trimestre

Nova rota entre Ceará e China promete aumentar em 20% as importações

Vports amplia em 70% a capacidade de receber navios Panamax no Porto de Vitória (ES)