Milho: Com e nas vendas para exportação, mercado esboça recuperação em Chicago 1k371q
Após três sessões consecutivos de queda, as cotações do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) esboçam uma recuperação nesta sexta-feira (23). As principais posições da commodity iniciam o pregão em campo negativo, mas voltaram a subir e, por volta das 12h49 (horário de Brasília) exibiam ganhos entre 1,50 e 1,75 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 3,85 por bushel. wx68
O mercado do cereal encontrou e nos números de vendas para exportação, reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Até a semana encerrada no dia 15 de janeiro, as vendas de milho totalizaram 2.185,4 milhões de toneladas. O percentual ficou bem acima do registrado na semana anterior, de 818,7 mil toneladas, e da média das últimas quatro semanas.
Durante o período, destinos desconhecidos foram os principais compradores do produto norte-americano, com 483.700 mil toneladas. Em segundo lugar ficou o Japão, com 426.300 mil toneladas de milho adquiridas.
Maios cedo, o mercado refletiu as informações das importações de milho por parte da China, conforme dados das agências internacionais. De acordo com dados da istração Geral de Portos e Alfândegas do país, em dezembro de 2014, as importações do cereal somaram 607,201 mil toneladas. Volume representa uma queda de 26% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No total acumulado do ano, os compradores chineses adquiriram 2,598 milhões de toneladas, um recuo de 20,42% sobre o mesmo período de 2013. Paralelamente, o cenário fundamental continua sendo observado pelos investidores. Em meio ao cenário de oferta e demanda confortável nos EUA e as projeções indicando uma ampla produção mundial do grão, permanecem como fatores de pressão aos preços.
Nesta quinta-feira, o IGC (Conselho Internacional de Grãos) estimou a safra global em 992 milhões de toneladas na temporada 2014/15, um aumento de 10 milhões de toneladas. Em contrapartida, os participantes do mercado também temem uma redução na demanda do setor de etanol no país, frente às quedas recentes no petróleo.
BM&F Bovespa
Na Bolsa brasileira, as cotações do milho operam do lado negativo da tabela nesta sexta-feira. Por volta das 12h40 (horário de Brasília), as posições do cereal registravam perdas entre 0,85% e 1,60%. O contrato março/15, que recentemente chegou a R$ 32,00 a saca, era cotado a R$ 28,31 a saca.
A desvalorização do dólar, juntamente com a queda no mercado internacional, têm sido as principais variáveis de pressão nos preços. Nesta sexta-feira, o câmbio é cotado a R$ 2,58, com ligeira alta de 0,23%. Porém, a moeda norte-americana já atingiu o patamar de R$ 2,70.
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