Apesar da queda observada nos preços no mercado internacional, as cotações futuras encontraram e no câmbio. Nesta terça-feira, a moeda norte-americana é cotada a R$ 2,905 na venda, com alta de 0,33%. Segundo dados do site G1, o movimento positivo é decorrente das preocupações com os fundamentos econômicos no Brasil.
Além disso, os analistas destacam que os preços buscam uma aproximação com os valores praticados nos portos brasileiros. Ontem, a saca do cereal encerrou o dia a R$ 30,00, para entrega em outubro/15 no Porto de Paranaguá e, em Santos, o valor ficou em R$ 30,00 a saca.
Bolsa de Chicago
Em mais um pregão volátil, os preços futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a terça-feira com ligeiras altas. Porém, ao longo da sessão, o movimento não foi sustentado e as cotações voltaram a recuar. Por volta das 13h10 (horário de Brasília), os vencimentos exibiam perdas entre 1,25 e 1,50 pontos.
Diante da falta de novas informações, o mercado tem operado de maneira muito técnica nos últimos dias. Nos últimos dias, as cotações também têm acompanhado a movimentação de outros mercados, como o da soja e do trigo.
Ainda hoje, a Abares, agência oficial de commodities australiana, informou que, os preços nos Portos do Golfo dos Estados Unidos, para a safra 2015/16, deverão ficar ao redor de US$ 4,90 por bushel. O aumento reflete um aumento esperado na demanda por milho.
Para a próxima safra mundial de milho, a agência estima uma produção próxima de 965 milhões de toneladas. Em sua última projeção, o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) estimou a produção mundial de milho da safra 2015/16 em 938 milhões de toneladas.
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