Milho: De olho na safra americana, mercado mantém tom positivo no pregão desta 5ª feira em Chicago 6u675o
Durante o pregão desta quinta-feira (8), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) mantêm o tom positivo. Às 12h03 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam altas entre 1,25 e 1,50 pontos. O contrato setembro/16 era cotado a US$ 3,22 por bushel, enquanto o dezembro/16 era negociado a US$ 3,34 por bushel. O maio/17 trabalhava a US$ 3,51 por bushel. 4me2w
Segundo dados reportados pelo site internacional Farm Futures, os investidores permanecem focados nas informações divulgadas no último boletim de acompanhamento de safras do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), na última terça-feira (6) e no início da colheita do cereal. Isso porque, o órgão reduziu de 75% para 74% o índice de lavouras em boas ou excelentes condições. Em Illinois, em torno de 1% da área semeada já foi colhida até o momento.
Além disso, os participantes do mercado ainda acompanham as previsões climáticas no Corn Belt, especialmente em relação às chuvas. "O mercado vai, contudo, ser sensível ao tempo chuvoso no cinturão produtor que pode atrasar a chegada de nova oferta", disse Tobin Gorey do Commonwealth Bank of Australia, em entrevista ao Agrimoney.com.
Até o momento, em torno de 18% da safra de milho já está madura, sendo suscetível a umidade. Para essa temporada, a perspectiva é que sejam colhidas mais de 384 milhões de toneladas de milho, segundo indicam as projeções oficiais.
E, no intervalo de 13 a 17 de setembro, o NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país -, indica chuvas acima da normalidade em grande parte do cinturão produtor no país. Enquanto isso, as temperaturas deverão ficar abaixo da normalidade.
BM&F Bovespa
Já na BM&F Bovespa, as cotações retornaram do feriado do Dia da Independência no Brasil em campo negativo. As principais posições do cereal exibiam perdas entre 0,26% e 1,19%, por volta das 11h59 (horário de Brasília). A referência para a safrinha, o vencimento setembro/16, era cotado a R$ 41,60 a saca, já o novembro/16 operava a R$ 41,75 a saca e o março/17 a R$ 41,52 a saca.
Conforme ponderam os especialistas, o mercado ainda acompanha o comportamento do câmbio. Hoje, às 11h59 (horário de Brasília), a moeda norte-americana recuava 0,67%, cotada a R$ 3,1865 na venda. Além disso, os participantes do mercado estão focados no próximo leilão da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) que será realizado na próxima quinta-feira (15) e terá oferta de 50 mil toneladas.
Outro fator ainda no radar dos investidores é a decisão da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) em aprovar o uso no Brasil de apenas uma variedade transgênica da Monsanto. Outras variedades ainda serão analisadas, o que segundo a agência Reuters, deixou as indústrias de aves e suínos que contam que a importação do cereal frustradas.
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