Milho fecha em alta pelo 2º da consecutivo em Chicago com correção técnica e foco nas chuvas nos EUA 18346k
Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) finalizaram o pregão desta quarta-feira (26) em campo positivo. As principais posições do cereal subiram pelo segundo dia consecutivo e encerraram a sessão com altas entre 4,00 e 4,75 pontos. O contrato dezembro/16 era cotado a US$ 3,54 por bushel, enquanto o março/17 operava a US$ 3,63 por bushel. 6f1p5
De acordo com informações da Granoeste Corretora de Cereais, as cotações foram impulsionadas pelo retorno dos fundos de investimento à ponta compradora do mercado. Por sua vez, a compra é decorrente das preocupações com um possível atraso na colheita do cereal nos EUA devido às chuvas recentes no Meio-Oeste.
Até o início da semana, cerca de 61% da área plantada já havia sido colhida, conforme dados reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Ainda assim, o número ficou abaixo do registrado em igual período de 2015, quando a colheita estava em 70%.
Mercado brasileiro
As cotações futuras do milho na BM&F Bovespa voltaram a subir nesta quarta-feira (26) e encerraram a sessão com valorizações entre 0,18% e 1,08%. O novembro/16 era cotado a R$ 39,10 a saca e o janeiro/17 a R$ 40,04 a saca.
O mercado encontrou sustentação na alta registrada em Chicago, mas também nos ganhos do dólar. A moeda norte-americana subiu mais de 1,15% nesta quarta-feira e fechou a sessão a R$ 3,1423 na venda. Segundo a Reuters, o câmbio ou por uma correção técnica depois das recentes quedas.
Enquanto isso, no mercado doméstico, as cotações apresentaram leves movimentações. Na região de São Gabriel do Oeste (MS), o preço caiu 3,13%, com a saca do cereal a R$ 31,00. Em Sorriso (MT), a queda foi de 1,82%, com a saca a R$ 27,00.
Na região de Assis (SP), o preço cedeu 1,52%, com a saca a R$ 31,75. No Oeste da Bahia, a queda foi de 1,16%, com a saca a R$ 42,50. Em Paranaguá, a saca permaneceu estável em R$ 32,00.
Os analistas ainda reforçam que, as negociações bem lentas no país. Isso porque, de um lado, os compradores continuam abastecidos e, de outro, os vendedores buscam patamares mais elevados para voltarem ao mercado.
Veja como fecharam os preços nesta quarta-feira:
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