Em Chicago, milho recua nesta 2ª feira com vendas técnicas e foco na safra na América do Sul 2q6yl
A sessão desta segunda-feira (19) foi negativa aos preços futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). Ao longo do pregão, as principais posições da commodity ampliaram as quedas e fecharam o dia com desvalorizações de pouco mais de 3 pontos. O vencimento março/17 era cotado a US$ 3,52 por bushel, enquanto o maio/17 era negociado a US$ 3,59 por bushel. O julho/17 finalizou o dia a US$ 3,67 por bushel. 1i1pa
De acordo com informações reportadas pela Reuters internacional, o mercado de grãos recuou neste início de semana com um movimento de vendas técnicas e a expectativa de melhora no clima na Argentina. A perspectiva é que as precipitações aliviem as preocupações com algumas áreas que estavam mais secas.
"As atenções do mercado permanecem voltadas para a América do Sul, onde temos campos mais secos na Argentina. Porém, essas áreas deverão receber chuvas benéficas nessa e na próxima semana", disse Bob Burgdorfer, editor e analista do portal Farm Futures.
Do lado positivo, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou seu novo boletim de embarques semanais. Na semana encerrada no dia 15 de dezembro, os embarques do cereal somaram 769,008 mil toneladas. O volume ficou abaixo das expectativas dos participantes do mercado, entre 800 mil a 1 milhão de toneladas. Na semana anterior, o número estava em
Na semana ada, o número ficou em 860,927 mil toneladas do cereal. no acumulado da temporada, os embarques do milho somam 15.392,569 milhões de toneladas, acima do registrado no mesmo período do ano anterior de 8.549,909 milhões de toneladas.
O departamento informou ainda a venda de 128 mil toneladas do grão para o Japão. O volume negociado deverá ser entregue na temporada 2016/17. Ainda no quadro fundamental, o mercado segue sem grandes novidades.
Mercado brasileiro
O início da semana foi marcado por poucas oscilações nos preços do milho praticados no mercado doméstico. Segundo levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, em São Gabriel do Oeste (MS), a alta ficou em 1,75%, com a saca cotada a R$ 29,00. Na região de Ponta Grossa (PR), o ganho ficou em 1,49%, com a saca do cereal a R$ 34,00.
No Oeste da Bahia, a valorização ficou em 1,30%, com a saca a R$ 39,00. No Porto de Paranaguá, a saca do cereal permaneceu inalterada em R$ 36,00. Nas demais praças, o dia foi de estabilidade.
Segundo informações divulgadas pelo Cepea, as cotações do cereal voltaram a mostrar firmeza em algumas praças em meio à maior presença dos compradores no mercado e a postura firme dos vendedores. "De acordo com pesquisadores do Cepea, neste período de final de ano, muitos armazéns e cerealistas entram em recesso, e, com isso a oferta tem diminuído e os vendedores ativos são menos flexíveis nos valores de negociação do milho no spot", informou o centro em nota.
Enquanto isso, no mercado futuro brasileiro, as principais posições do milho recuaram na sessão desta segunda-feira (19). Os vencimentos da commodity exibiram perdas entre 0,16% e 0,72%, com o março/17 negociado a R$ 36,91 a saca e o maio/17 a R$ 36,35 a saca. Apenas o janeiro/17 apresentou ligeira alta, de 0,82%, cotado a R$ 39,19 a saca.
Em sua maioria, as cotações do milho acompanharam a queda registrada nos preços na Bolsa de Chicago e também no dólar. A moeda norte-americana caiu 0,56% nesta segunda-feira e encerrou a sessão a R$ 3,3715 na venda. Ainda conforme dados da Reuters, o câmbio foi influenciado por algum fluxo de venda e focado no comportamento da moeda no exterior. O pregão foi marcado pelo baixo volume de negócios em meio à aproximação das festas de final de ano.
Confira como fecharam os preços nesta segunda-feira:
0 comentário 176t6r

Milho fecha 5ª feira em queda na B3 e em Chicago, em dia de ajustes e realização de lucros

IGC aumenta previsão da safra mundial de milho 2025/26 com leve revisão para Brasil

Radar Investimentos: comercialização da segunda safra de milho no Brasil avança lentamente

Clima adverso em regiões-chave de produção no mundo todo puxam preços do milho em Chicago e na B3

Em cenário de incertezas com gripe aviária, o Brasil pode colher recorde de 112,9 milhões de toneladas de milho na segunda safra, avalia Agroconsult

Agroconsult vê recorde para 2ª safra de milho do Brasil