Milho dá continuidade ao movimento negativo e amplia perdas ao longo do pregão desta 3ª feira em Chicago q1m4k
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho mantêm o tom negativo nos negócios desta terça-feira (21). Perto das 12h10 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam quedas entre 2,25 e 3,25 pontos. O vencimento maio/17 era cotado a US$ 3,60 por bushel, enquanto o julho/17 trabalhava a US$ 3,68 por bushel. O setembro/17 operava a US$ 3,75 por bushel. 4or2
Sem novas informações, o mercado permanece com movimentação técnica e ainda recua, conforme ponderam as agências internacionais. "O momento técnico tem invertido o rumo das negociações e aponta para mais desvantagens", disse Benson Quinn Commodities, em entrevista ao Agrimoney.com.
As quedas têm ocorrido apesar dos dados positivos vindos do lado da demanda. Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicou os embarques semanais do grão em 1.333,064 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 16 de março.
Porém, Benson Quinn Commodities reforça que os dados das exportações norte-americanas "estão perdendo o poder de sustentar os preços, já que o comércio olha para a grande safra brasileira competindo pela demanda de exportação nos próximos meses".
BM&F Bovespa
Enquanto isso, na bolsa brasileira, os preços do cereal operam em campo positivo na sessão desta terça-feira. Às 11h45 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam altas entre 0,54% e 1,94%, com o maio/17 a R$ 29,94 a saca. Apenas o setembro/17 recuava, cerca de 0,14%, cotado a R$ 28,50 a saca.
As cotações do cereal esboçam uma recuperação e sobem após recuarem mais de 3% no dia anterior. A perspectiva de recomposição da oferta com a projeção de uma safrinha favorável nesta temporada ainda pressionam os preços. Já o dólar, voltou a trabalhar com ligeira alta nesta terça-feira. Às 12h20, a moeda operava a R$ 3,077, com ganho de 0,18%.
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