Com foco na oferta, milho amplia quedas ao longo do pregão desta 6ª feira na Bolsa de Chicago 54603x

Publicado em 07/04/2017 13:05

Durante a sessão desta sexta-feira (7), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas. Por volta das 12h45 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam quedas entre 2,25 e 2,50 pontos. O contrato maio/17 era cotado a US$ 3,58 por bushel, enquanto o julho/17 operava a US$ 3,66 por bushel. O setembro/17 trabalhava a US$ 3,74 por bushel. 2qv5g

O mercado dá continuidade ao movimento negativo iniciado no dia anterior. Ainda nesta quinta-feira, os vencimentos da commodity recuaram com a influência da grande oferta mundial. Contudo, conforme destacou a Granoeste Corretora de Cereais, "a perspectiva de redução de área nos EUA e possíveis atrasos na colheita da Argentina funcionam como fatores de e".

Inclusive, esse deve ser o foco dos investidores nesse momento, o plantio do milho nos EUA. Os trabalhos nos campos já tiveram início e deverão se intensificar entre abril e maio. "Nos EUA, algumas regiões, sobretudo no Sul, seguem com chuvas. Embora seja ainda cedo, traz preocupações quanto ao ritmo de implantação das lavouras, cerca de 3% já estaria semeado", informou a Granoeste.

BM&F Bovespa

As cotações futuras do milho negociadas na BM&F Bovespa operam em campo misto no pregão desta sexta-feira (7). Perto das 12h34 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,30% e 0,74%. O maio/17 era cotado a R$ 27,20 a saca. Apenas o novembro/17 exibia leve queda, de 1,50%, negociado a R$ 27,58 a saca.

O mercado tenta se manter em campo positivo, em sua maioria, apesar das quedas registradas no mercado internacional e no câmbio. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,1278, com queda de 0,56%, perto das 11h40 (horário de Brasília). Conforme dados da Reuters, o câmbio voltou ao campo negativo depois do relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA mostrar menor criação de vagas do que o esperado em março.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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