Colheita do milho vai à 20% no MS com produtividades variando de 100 à 8 sacas por hectare, diz Famasul 3o3h25
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A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural seguindo o acompanhamento da safra e da comercialização da produção de milho no estado.
De acordo com o levantamento a projeção de produtividade média foi mantida no patamar da semana anterior, 52,3 sacas por hectare, o que resultara em uma produção total de 6,285 milhões de hectares.
De olho no clima, a publicação aponta que a estiagem vivida no estado, neste momento, é benéfica para a safra. “A semana ada foi marcada por estiagem em todo estado, que, de acordo com os modelos agroclimáticos, já dura em média a 47 dias. Como o momento atual é de colheita, a estiagem acaba contribuindo para sua realização”.
Essas atividades de colheita do cereal seguem avançando e subiu dos 9,6% da semana ada para 20,1% até a última sexta-feira (06). No mesmo período do ano ado, a colheita já estava em 20,5% do total.
“A operação de colheita avançou cerca de 10,5% nos últimos 7 dias. No campo pode ser observado produtividades com rendimentos de 100 sc/ha até rendimentos baixíssimos, chegando a 8 sc/ha”, relata a publicação.
Na avaliação da qualidade das lavouras, a Famasul manteve apenas 1% das lavouras como em boas condições, 36% em regulares e os outros 63% sendo avaliadas como ruins, mesmos índices do reporte anterior.
O relatório explica que para um cultivo ser classificado como “ruim”, deve apresentar diversos critérios negativos, como alta infestação pragas (plantas daninhas, pragas e doenças) ou falhas de stand, desfolhas, enrolamento de folhas, amarelamento precoce das plantas, dentre outros defeitos que causem elevada perda de potencial produtivo. Em uma classificação “regular”, encontra-se plantas que apresentam poucos danos causados por pragas, stand razoável e pequenos amarelamentos das plantas em desenvolvimento. Um cultivo é classificado como “bom”, quando não apresenta nenhuma das características anteriores, possuindo plantas viçosas e que garantem uma boa produtividade.
Enquanto isso, o preço da saca do milho em Mato Grosso do Sul apresentou valorização entre 2 e 6 de agosto de 2021. O cereal encerrou o período negociado a R$ 89,75. Na comparação anual, a elevação de agosto/21 para agosto/20 foi de 102,28% diante dos R$ 44,37 do ano ado.
“A demanda permanece aquecida, mas o avanço da colheita limita valorizações mais expressivas.”, explica a Famasul.
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