Milho sobe nesta 6ªfeira, mas não evita acumulado semanal negativo na B3 21z2e
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A sexta-feira (02) chega ao final com os preços futuros do milho registrando leves ganhos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 64,07 e R$ 64,17, mas ainda acumularam desvalorizações ao longo da semana.
O vencimento março/24 foi cotado à R$ 64,17 com alta de 0,19%, o maio/24 valeu R$ 64,16 com elevação de 0,20%, o julho/24 foi negociado por R$ 64,17 com ganho de 0,27% e o setembro/24 teve valor de R$ 64,07 com valorização de 0,55%.
Já no acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro contabilizaram quedas de 1,96% para o março/24, de 1,87% para o maio/24, de 1,28% para o julho/24 e de 0,12% para o setembro/24, em relação ao fechamento da última sexta-feira (26).

O Analista de Mercado da Grão Direto, Ruan Sene, explica que a necessidade dos produtores esvaziarem os armazéns com o milho que estava estocado para abrir espaço para a soja que está sendo colhida e a chegada do milho colhido da primeira safra, foram os fatores de pressão do lado da oferta que fizeram os preços do cereal recuarem neste começo de ano.
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Na visão do analista, essa pressão vai seguir nos preços, intensificada com a perspectiva de safra recorde de milho na Argentina, mas pode ter menos impacto nos preços no segundo semestre. Isso porque, a volta das exportações tende a trazer preços melhores na segunda metade do ano no Brasil.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho se moveu pouco neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorização apenas em Luís Eduardo Magalhães/BA, enquanto as valorizações apareceram nas praças de Sorriso/MT, São Gabriel do Oeste/MS e Campinas/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
Sócio da Radar Investimentos, Douglas Coelho, aponta que o início de 2024 foi agitado no mercado do milho, com agitação mais presente no mercado futuro do que no mercado físico em janeiro.
“ado a virada do ano, aqueles produtores que possuíam algum estoque e estavam limitando as negociações por questões fiscais, com a queda da soja, aproveitaram para vender algum volume de milho para recompor o caixa entre meados de janeiro. Isto explica por que os negócios nas principais praças produtoras do cereal foram pontuais e espaçados”, diz Coelho.
Mercado Externo 2g321d
Na Bolsa de Chicago (CBOT) os preços internacionais do milho futuro contabilizaram movimentações negativas ao longo do pregão desta sexta-feira
O vencimento março/24 foi cotado à US$ 4,42 com baixa de 4,50 pontos, o maio/24 valeu US$ 4,53 com desvalorização de 4,75 pontos, o julho/24 foi negociado por US$ 4,62 com queda de 3,50 pontos e o setembro/24 teve valor de US$ 4,68 com perda de 2,50 pontos.
Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (01), de 1,12% para o março/24, de 1,09% para o maio/24, de 0,86% para o julho/24 e de 0,64% para o setembro/24.
No acumulado semanal os contratos do cereal norte-americano contabilizaram perdas de 0,90% para o março/24, de 0,44% para o maio/24 e de 0,22% para o julho/24, além de estabilidade para o setembro/24, em relação ao fechamento da última sexta-feira (26).

“Os preços dos cereais e das sementes oleaginosas ficaram imediatamente sob pressão após a divulgação dos números do emprego desta manhã, à medida que o dólar subia juntamente com os rendimentos do Tesouro, na expectativa de que a Reserva Federal manteria as taxas mais altas por mais tempo para reduzir a inflação, reduzindo a procura por produtos de base dos EUA”, disse Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da StoneX.
A análise da Agrinvest destaca que o milho da CBOT voltou a operar em suas mínimas históricas para o contrato março/24 diante da fraqueza dos grãos americanos na exportação e ganhando pressão adicional pela queda do trigo.
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