Milho recua nesta terça-feira, mas sustenta patamar dos R$ 65,00 na B3 4z3o69
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A terça-feira (06) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações levemente negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 64,55 e R$ 65,35.
O vencimento março/24 foi cotado à R$ 65,35 com queda de 0,23%, o maio/24 valeu R$ 65,25 com perda de 0,38%, o julho/24 foi negociado por R$ 64,99 com baixa de 0,28% e o setembro/24 teve valor de R$ 64,55 com desvalorização de 0,42%.
Na visão do Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze a B3 trabalhando no patamar de R$ 65,00 representa boas posições para o milho neste momento em que estamos ganhando ritmo de colheita.
“Nas próximas duas semanas vamos ter uma colheita ganhando força na safra de verão e o produtor segue plantando a safrinha. Por enquanto não tem nenhum obstáculo, então vamos ter oferta e o mercado interno começa a dar sinais até mais fracos do que a própria B3”, diz Brandalizze.
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No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou altos e baixos neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações em Sorriso/MT, Dourados/MS e Luís Eduardo Magalhães/BA, já as valorizações apareceram nas praças de Ubiratã/PR, Londrina/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Eldorado/MS e Cândido Mota/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
Para a SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho teve uma terça-feira com negociações lentas. “Os compradores aguardam cotações mais baixas, enquanto os produtores elevam as ofertas, com o avanço da colheita, embora já se mostrem mais relutantes em reduzir os preços”.
“O mercado segue em ritmo de lentidão nas principais praças brasileiras”, diz o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari.
Mercado Externo 2g321d
Os preços internacionais do milho futuro também contabilizaram movimentações levemente negativas na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo desta terça-feira.
O vencimento março/24 foi cotado à US$ 4,38 com desvalorização de 4,00 pontos, o maio/24 valeu US$ 4,50 com perda de 2,75 pontos, o julho/24 foi negociado por US$ 4,60 com baixa de 1,50 pontos e o setembro/24 teve valor de US$ 4,67 com queda de 0,75 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (05), de 0,90% para o março/24, de 0,66% para o maio/24, de 0,43% para o julho/24 e de 0,21% para o setembro/24.
Segundo informações da Agrinvest, o mercado de milho em Chicago tentou equilibrar a fraca demanda pelo milho dos Estados Unidos com a perspectiva de novo corte de rendimentos da safra 2023/24 para o Brasil.
“Segundo estimativas preliminares, o USDA pode reduzir em até 2,3 milhões de toneladas a produção de milho brasileiro para esta temporada, com um total de produção de 124 milhões. Ainda assim, esse número está bem acima das estimativas da Conab para este ano, previstas até agora em 117 milhões”, destaca a consultoria.
Vlamir Brandalizze também acrescenta que nesta terça-feira ouve uma movimentação técnica em Chicago com muitos players do mercado vendendo milho e comprando soja. “É uma troca de posições e isso traz uma leve pressão. O milho está na defensiva antes do relatório do USDA dessa semana”, diz.
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