Recuo dos EUA sobre taxação ao México impulsiona ganhos de 1,4% para o milho de Chicago nesta 2ªfeira 5e4b11

Publicado em 03/02/2025 16:50
B3 acompanha e também sobe de olho na Argentina e plantio no Brasil

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A segunda-feira (03) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando fortes movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT). 

As principais cotações do cereal na CBOT começaram a segunda-feira com fortes baixas, pressionadas pela confirmação de que os Estados Unidos iriam impor tarifas de 25% aos produtos do México e Canadá e de 10% aos da China.  

Porém, no início da tarde, o Presidente Donald Trump voltou atrás com relação a taxar os mexicanos, o que trouxe fôlego altista para as cotações, já que o México é o maior comprador de milho dos Estados Unidos.  

Os analistas da Agrinvest destacam ainda que, ganhos adicionais aos preços vieram da Argentina, que segue se preocupando com a seca que prejudica a produção de grãos. 

O vencimento março/25 foi cotado à US$ 4,88 com valorização de 6,75 pontos, o maio/25 valeu US$ 4,99 com elevação de 6,75 pontos, o julho/25 foi negociado por US$ 5,03 com ganho de 6,75 pontos e o setembro/25 teve valor de US$ 4,66 com alta de 6,00 pontos. 

Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última sexta-feira (31), de 1,4% para o março/25, de 1,37% para o maio/25, de 1,36% para o julho/25 e de 1,3% para o setembro/25. 

Mercado Brasileiro  8456u

Os preços futuros do milho da Bolsa Brasileira (B3) acompanharam as posições internacionais e também contabilizaram movimentações positivas no pregão desta segunda-feira. 

De acordo com a análise da Agrinvest, os preços do cereal acompanharam as altas vindas de Chicago. Além disso, há ganhos adicionais pelas preocupações com o clima na Argentina e com o ritmo lento para o plantio da segunda safra, já que a semeadura fora da janela ideal aumenta riscos de perda na produtividade. 

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, as cotações do milho seguem avançando no mercado brasileiro. 

"O e vem, sobretudo, da retração de vendedores, que estão concentrados nos trabalhos de campo (colheita da safra verão e semeadura da segunda safra). Além disso, a demanda está aquecida, com parte dos consumidores buscando recompor os estoques", explicam os pesquisadores do Cepea. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira 

O vencimento março/25 foi cotado à R$ 75,64 com alta de 0,19%, o maio/25 valeu R$ 75,30 com elevação de 0,11%, o julho/25 foi negociado por R$ 71,40 com valorização de 0,49% e o setembro/25 teve valor de R$ 71,29 com ganho de 0,41%. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve mais altas do que baixas neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização apenas em Castro/PR e Luís Eduardo Magalhães/BA. Já as valorizações apareceram em Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Brasília/DF, São Gabriel do Oeste/MS, Eldorado/MS e Cândido Mota/SP. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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